sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Recordações




... as recordações são como as ondas do mar: nunca se cansam de voltar!



Farol da vida?




Sei que estás aí todos os dias, sejam aqueles de sol brilhante e intenso ou sejam os de nuvens carregadas de mau tempo, a sinalizar com o teu ronco a proximidade da costa aos navios que navegam ao largo.

Sei também que estás aí todas as noites, mesmo as de lua cheia, a rodar a tua luz pelas ondas desse mar que se estende até ao horizonte.

Mas não sei se és o farol da vida de alguém.



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Alinhas comigo?


O barco está à nossa espera, ali mesmo, acostado ao cais de Gaia. Só falta comprar os bilhetes para a viagem pelo rio acima até ao Peso da Régua.

Alinhas comigo?




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Esperei tanto por ti que...



A espera por ti estava a ser longa. Enquanto esperava, pus-me a olhar à minha volta. As gaivotas faziam os seus voos de rotina diária para exercitar as asas e treinar acrobacias para a pesca de subsistência. Os barcos rabelos, enfeitados para atrair os turistas, subiam e desciam a correnteza para os passageiros fotografarem as margens do rio das seis pontes.

Cansei de esperar e adormeci, deitado na relva. Não faço ideia de quanto tempo estive ali em sonhos que agora não recordo. Mas, quando acordei, só vi os sapatos que ainda faziam o favor de calçar os meus pés e o barco rabelo ali ancorado, à minha frente.

Não apareceste, mas não houve mal por isso. É que tive a hipótese de registar aquelas imagens e, por isso, sinto-me recompensado pela espera em vão.







segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Liberdade ou solidão?




O que é que dói mais: a ausência da liberdade ou a presença da solidão?




Coisas da mente




Nos nossos relacionamentos pessoais, profissionais ou de outra natureza, quer sejam esporádicos ou mais ou menos duradouros, temos diferentes formas de exprimir ou de vivenciar tudo o que passa pela nossa mente, isto é: os sentimentos, as emoções ou os pensamentos.

Se o fizermos com uma cara séria até dizer “basta”, com uma cara de poucos amigos ou até com uma cara a dar sinais de carrancuda, é mais que certo que teremos muitas dificuldades em comunicar seja lá com quem for, pois estaremos a passar uma ou mais mensagens negativas, do género:





Mas, ao contrário, se um sorriso sincero e espontâneo, mesmo que algo tímido, abrir o nosso rosto ao cruzarmo-nos com alguém na vivência do dia-a-dia, certamente que a comunicação com os nossos interlocutores terá um cariz agradável. É que, aqui, estaremos a transmitir ou a partilhar coisas positivas da nossa mente, tais como:





O objectivo deste post não é apresentar questões complexas acerca da mente do ser humano, até porque não tenho capacidade intelectual ou bases científicas para tal tarefa.

E, por isso, de forma simples e com sorriso aberto, pergunto-te: o que achas?


Tenho de dizer isto!




A todos os bloguistas que chegaram ou vierem até este espaço, sinto que necessito de dizer isto:

1.- há cerca de dois anos que tomei a decisão de não comentar/responder aos comentários colocados nos meus posts;

2.- a minha atitude não significou, e continuará a não significar, qualquer desconsideração da minha parte por quem comenta;

3.- mas todas as regras têm uma excepção e, hoje, quebrei aquele "jejum";

4.- fi-lo no post anterior porque o comentário lá publicado representa, para mim, a "verdadeira" história interpretada pelas gaivotas da foto;

5.- e, além disso, aquele comentário traduz uma imaginação soberba da Mirian Martin, que é a autora do blogue caldeirão da bruxa.


Tinha de dizer isto e... pronto, está dito!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Gaivotas





O que sois? O que fazeis?

Sois espectadoras atentas do voo da vossa companheira?

Ou sois zelosas guardiãs da foz do rio?

Ou então, mais prosaicamente, estais na expectativa de apanhar uns peixes na correnteza do rio?


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Folias


Não me deste o teu contacto por telemóvel. Apenas disseste que moravas naquela rua, no 145. Hoje fui até lá. Bati à porta, chamei por ti e… nada!

Tinhas-me prometido folias se fosse encontrar-me contigo. Mas há uma coisa que não referiste [de propósito, claro!]. É que aquele número de porta corresponde à entrada para um clube nocturno.

E, sabes, dessas folias… não gosto!




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

À procura de uma ribeira…




Em viagens pelo Portugal desconhecido, aparecem-nos por vezes situações ou casos inesperados. Isto vem a propósito do que me aconteceu há cerca de quatro anos.

Numa altura que estava de férias perto de Sines, meti-me no carro e resolvi ir à procura da Ribeira de Moinhos, que, de acordo com as indicações na estrada, fica a cerca de 3 km da cidade.

Por falta de placas de orientação a partir de certa altura ou por erro de navegação da minha parte, o certo é que não encontrei a ribeira ou não me apercebi da sua existência. Sei que, após ter passado um pinhal e ter entrado sem saber nos terrenos da Herdade da Jardoa, acabei por encontrar uma ermida, no meio de uma clareira.

Estava referenciada como Ermida de S. Bartolomeu. Todo o seu aspecto exterior, bem como o estado do terreno envolvente, indiciavam um pouco de abandono ou de desleixo. Não encontrei alguém para saber alguma coisa daquele sítio [embora não seja um fã de locais de culto religioso ou afins, gosto de ficar com informações dos locais por onde passo, até porque “o saber não ocupa lugar”, como diz o povo].

Para isso, fui à internet e consultei a página do município de Sines, de onde retirei este texto:


ERMIDA DE S. BARTOLOMEU
Construída pelos frades da Ordem de Santiago cumprindo, admite-se, ordens de Dom Pedro I (século XIV). Torna-se destino de peregrinação, com destaque para os profissionais dos curtumes, uma vez que Bartolomeu é o patrono dos ofícios que lidam com objectos cortantes. Dessa peregrinação especializada são testemunho as pedras de amolar incrustadas nas paredes do edifício.
Em 1517, de visita a Sines, Dom Jorge de Lencastre, comendador da Ordem de Santiago, passa pela ermida e determina que se proceda à recuperação da cobertura.
Em 1834, com a extinção das ordens religiosas, o edifício passa para a posse de particulares e entra em ruína.
Será a família Montes Palma que na década de 60 salva o monumento. Na década de 70, os terrenos da ermida são expropriados. A igreja chega a ser usada para habitação. Por iniciativa do padre José Martins, o edifício é recuperado para a posse da paróquia.
Em 23 de Setembro de 2001 é inaugurado o restauro realizado no âmbito do protocolo entre a Câmara Municipal de Sines e a Diocese de Beja.
Indisponível para visita ao interior.


Também gosto de fotografar os sítios por onde passo. Assim, aqui fica o registo daquele local através de algumas das fotos obtidas na altura.








Nota: O link para aquela informação no site do município de Sines é o seguinte:
http://www.sines.pt/PT/Concelho/patrimonioarquitectonico/outrostemplos/Paginas/default.aspx

Há favelas na Ribeira?




Não é apenas o Rio de Janeiro que tem favelas. Pelo que é dado ler nos graffiti dos muros daquela zona da Ribeira, também há favelas por lá [ou, pelo menos, há uma].

A ser verdade, creio que têm características diferentes das congéneres cariocas. Pelo menos, neste pormenor: não se situam num morro [embora, por ali, na margem ribeirinha, haja quem exclame a cada dia que passa: um dia... morro!].

E um dia destes, durante as minhas idas para aqueles lados para fotografar a torto e a direito, vou internar-me pelas ruelas da Ribeira e… depois, digo-vos se o autor dos graffiti tem razão ou não [desde já, acho que tem, mas é necessário trazer até aqui algumas provas, tá?].



domingo, 14 de agosto de 2011

É tal e qual…



Hoje de tarde foi inaugurada mais uma galeria de arte. Com vários motivos de interesse para uma ida até ao novo espaço, o que estava a atrair mais pessoas era a exposição de fotografia de autores desconhecidos.

Das dezenas de fotos expostas, uma delas chamava mais a atenção dos visitantes e suscitava comentários de natureza diversa.

Uma das mulheres presentes, já conhecida no meio como a Ti Micas, que aparentava andar pelos setenta e poucos anos, pouco elegante no porte e espalhafatosa no modo de vestir e na quantidade de jóias que ostentava, dizia em surdina para a amiga ao seu lado:
- Ai, credo! É tal e qual o do meu falecido Jaquim, carago!

Uma outra visitante, chegada há pouco aos quarenta anos e com atitudes de executiva habituada ao sucesso, vestida com um casaco e uma saia que lhe acentuavam as linhas elegantes do corpo, estava acompanhada por duas amigas. Ao ser censurada por elas por falar demasiado e pelos cotovelos, em toada de resposta e com voz um pouco irritada, dizia-lhes:
- O quê? Tanto falo e… não escutais o que eu digo?





Notas:
1.- A Ti Micas era viúva do Ti Manel Correia, que em vida tinha sido um abastado industrial de aguardentes vinícolas e que, na sua actividade, utilizava vários alambiques idênticos ao que a foto mostra em parte [pode não parecer, mas, de facto, trata-se de um alambique].
2.- A respeito da executiva, de quem não sei o nome nem o número do telemóvel, diz-se que é uma mulher que utiliza muitos trocadilhos no seu modo de comunicar com os amigos.
3.- Se este post for considerado uma porcaria, por alguém que tiver a pouca sorte de vir até este sítio, desde já expresso a minha concordância e remeto as culpas da falta de inspiração para o estado do tempo de hoje, com um céu cinzento e a ameaçar chuva [moral disto: a culpa nunca é minha e é costume morrer solteira... eheheh].

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O homem também dispõe…




Aquela massa enorme de pedra, com o peso de várias toneladas, rolava pela serra abaixo, sem controlo e sem destino determinado. Com a velocidade cada vez mais acelerada pela descida, o mais certo é que esmagaria tudo durante a sua marcha vertiginosa até parar, por efeito da inércia, no vale imenso, lá no fundo do declive.

Mas o homem também dispõe [não é só Deus…]. E se o homem pensou, neste caso [melhor?] o fez. Como?... De uma forma simples, creio eu. Com o objectivo de tirar proveito do dois em um, travou a descida do enorme pedregulho com aquela construção e aproveitou para ter uma casa de férias na serra. Ou, visto de outra perspectiva, construiu uma casa de férias na serra e, com isso, colocou um calço para travar a marcha do penedo.

Qual terá sido o verdadeiro motivo?








P.S.: Aproveito para colocar uma questão à Lurdes e ao Amadeu [não os conheço, mas, pelos vistos, estiveram aqui em 10/10/1999]: ainda estais juntos? E de mão dada?

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Afinal, qual era o teu rumo?





Há tempos larguei-te das amarras que ainda te prendiam a mim. Fi-lo com a convicção que isso seria o melhor para ti e que também seria esse o teu desejo para te lançares afoitamente no teu rumo de vida e nos sonhos que idealizavas todos os dias.

Penso que errei. É que hoje, durante umas voltas pela margem que fizeste como tua, acabei por encontrar-te fora do teu meio natural e, portanto, sem rumo e, sei lá!, quase sem vida.

Ao ver-te ali, quase inerte em doca seca, a tristeza invadiu-me de modo muito intenso. Nem por sombras dos meus pensamentos mais pessimistas poderia esperar que o teu caminhar para a foz, que almejas há tanto tempo, fosse interrompido dessa forma e nesta altura da tua vida. Não te questionei acerca do que se passou contigo para teres chegado a essa situação. Não tive coragem, confesso! Achei que seria constrangedor para ambos abordar esse assunto.

E, por isso, prefiro ficar apenas com esta dor das dúvidas. Que dói bastante, admito!

Um dia, daqui a alguns meses, ou anos, quem sabe?, hei-de voltar à margem onde idealizaste concretizar os teus sonhos. E, se não te encontrar nesse sítio de desterro ou de quase morte, hei-de perguntar por ti, prometo! Hei-de querer saber o que foi feito de ti. Hei-de querer saber que não fizeram de ti tábuas para algum caixão. E também hei-de querer saber que foste feliz.




quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ainda sem título…




O caminho, lá ao fundo, vai estreitando cada vez mais à medida que os passos me afastam do farol. Trata-se de ilusão de óptica, mas, mesmo assim, o efeito visual fica na retina. E na minha memória. E, claro, no disco de memória da máquina.

Mas a imagem vai permanecer ali até quando?





Já não está no disco de memória da máquina, desde o momento que fiz a descarga para o disco duro do computador. Da retina também já se evaporou, a partir do segundo em que os olhos se voltaram para outro lado. Resta a minha memória. E aí sim, ainda permanece! E foi a memória que me fez procurar a foto daquele momento.







Nota:
Após observar a foto e sem pensar ainda qual seria o título, este texto foi guardado inicialmente como “Ainda sem título…”. E agora, depois de pensar um pouco, decidi que assim vai ficar… :)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Maria Rapaz...




Ela chama-se Maria. Ele dá pelo nome de Rapaz. E, da junção dos dois nomes, o resultado foi este: Maria Rapaz! [1].

Trata-se de um parque infantil, situado em Leça da Palmeira, e destina-se à realização de eventos infantis, actividades educativas e vigilância de crianças. Para quem desejar consultar a página, aqui fica o link: www.maria-rapaz.pt.

Gosto do nome. Gosto também da pintura no muro. E todas as vezes que passo por lá… sorrio.







Nota:
[1] Isto é uma brincadeira através da qual apenas pretendo “jogar” com o nome do parque. E, com este post, não quero melindrar os responsáveis e os utentes daquele espaço. Antes pelo contrário!



Não há pachorra!


Aquelas duas raparigas estão ali, sossegadas, no meio do descampado. Fizeram uma pausa nas leituras para melhor saborearem a luz e o calor do sol do fim da manhã. Mas uma delas, apesar de tranquila, sente-se um pouco desconfortável porque não consegue apoiar os dois pés no chão.

Porquê?... Porque alguém lhe decepou o pé direito!




E, como diria o meu tio Fabiano: para tanto vandalismo, não há pachorra!





Gosto!


Porto, a minha cidade! À esquerda, a cidade que gosto de todos os modos e feitios, mesmo em dias de chuva [de que não gosto].

Gaia, a cidade vizinha! À direita, a cidade que gosto sobremaneira pelo seu litoral e, em particular, pelas suas praias.

Aqui, neste enquadramento, as duas cidades desenham uma linha horizontal que separa as nuvens do céu das águas do rio. Apesar do ar sombrio do tempo, fico fascinado com o que vejo daqui.

E… gosto!


sábado, 6 de agosto de 2011

Olho-te...


Olho-te daqui, de um pouco acima do areal. E tu estás lá longe, para além dessas rochas, numa imensidão de azul até ao outro lado do mundo.

Por vezes, venho até aqui nas minhas corridas pelo passadiço, mas nem me atrevo a parar. É que nos últimos dias tenho-te visto sombrio e com cara de poucos amigos, enrolado em ondas ruidosas a despedaçarem-se contra as rochas, essas mesmo que tens aí junto de ti.

Mas hoje parei aqui, a observar-te. Olho-te bem, com um olhar sereno, com a calma que as tuas ondas me transmitem.

E a imagem que vou levar de ti é nítida, não vai desfocada, pois a janela não tem vidraça, apenas um caixilho feito de troncos e cordas.



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Coitado?...


Este homem anda um pouco à deriva no seu trajecto de vida. Parece-se como uma tábua de madeira ao sabor do mar encapelado, umas vezes vai na crista das ondas, outras quase se afunda para não mais se ver e outras ainda deixa-se levar até à areia da praia e por lá fica. É também assim que agora vejo este homem: umas vezes, aparece a todo o mundo com cara alegre, cheio de energia, capaz disto e daquilo e, acima de tudo, com vontade de fazer o que mais gosta; outras vezes, refugia-se na sua concha de pensamentos, tal como faz o esquimó dentro do iglô até passar a tempestade de neve; e outras ainda, deixa-se ir com os outros, sem vontade própria, como se fosse um zombie, do género “maria vai com as outras”.

Nos primeiros meses deste ano, verificaram-se várias alterações significativas nas sua vivências. O que, por seu lado, deu origem a outras mudanças nas rotinas do seu dia-a-dia. Creio que tudo isso o afectou no seu íntimo e, assim, acho que muitas das suas atitudes actuais têm de ser consideradas com uma certa dose de cuidado para não magoar ainda mais a pessoa que existe dentro dele. É claro que nem todos os que estão à sua volta se apercebem desta situação e, por via disso, também não sabem o que causou aqueles danos.

Como tenho acompanhado de perto todo o seu percurso, no passado e no presente, penso que vai arregaçar as mangas e ultrapassar a crise interior que o consome e que lhe tem provocado momentos de ansiedade e de mágoa. E, para tal, apenas precisa de um pouco de sorte para encontrar o farol que o queira acompanhar no caminho a seguir.

Mas, entretanto, não posso deixar de ter pena dele, coitado!

- Coitado?... Coitado o tanas!

Ups!... É que sou a consciência deste homem e convenci-me que ele não escutaria os meus pensamentos. Pus-me aqui a bisbilhotar acerca da sua vida e, afinal, ele tem ouvido de tísico…



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O monstro do algodão


De repente, algo de assustador aparece diante dos nossos olhos. Lá bem ao fundo, o monstro do algodão, que se assemelha a uma nuvem tal as suas proporções descomunais, eleva-se no ar e prepara-se para cobrir a ponte com a sua sombra.

Sem que o condutor se aperceba do perigo, o metro segue no tabuleiro superior da ponte à velocidade habitual. A catástrofe está próxima.

Será que alguém vai escapar?



Segue o teu rumo!




Deixo-te! Sim, agora deixo-te seguir à vontade, sem amarras de qualquer natureza. E, desta vez, a minha vontade tem um registo de ruptura, em tom calmo e definitivo, sem retorno a águas passadas.

É verdade que até há pouco ainda tínhamos ao nosso dispor um rio imenso de água límpida, a transbordar de alegria inebriante e sem igual nos mares das sintonias. Mas tudo tem um fim! E, para mim, o findar da ilusão, pintada desde o início numa tonalidade de azul cor do céu, deu-se quando fizeste a tua escolha e optaste por calcorrear a tua viagem de vida numa margem que não é a minha. Algumas vezes, ainda fiz a travessia do rio para estar contigo do outro lado, mas, tendo em conta os contornos da situação, cheguei por fim à conclusão que essa não era a atitude correcta nem a alternativa certa.

Por isso, digo-te para seguires o teu rumo em direcção à tua foz, sem mágoas. E, na margem onde te encontras e onde desejas viver os teus sonhos, faz por ser feliz!