domingo, 27 de abril de 2008

Tretas de ténis [11]


Não vou aqui falar do Estoril Open. E porquê? Porque já toda a gente sabe que a Maria Kirilenko e o Roger Federer foram os vencedores deste ano. Certo?

Hoje apetece-me contar uma parábola. E que começa como todas as histórias começam. Então, aqui vai.

Era uma vez um restaurante, mais ou menos conhecido pelas suas ementas simples. Aos sábados e domingos, a refeição do dia era a "omeleta de camarão à moda da casa". Tratava-se de um prato muito apreciado pelos clientes habituais.

A meio da manhã daquela sexta-feira, o cozinheiro estava a verificar a qualidade e a frescura dos ingredientes, ovos e camarões, antes de os armazenar na arca frigorífica para utilização no dia seguinte. Às tantas, de repente, chegou à cozinha o dono do restaurante, esbaforido, a berrar:
- Ó chefe, não temos fogões pr'amanhã!
- O quê?...
- É o que lhe estou a dizer! Também eu fiquei assarapantado!
- Mas o que foi que aconteceu?
- Chegou um tipo do tribunal p'ra executar uma penhora feita pelos gajos do leasing.
- Uma penhora?... Porquê?
- Ora, porquê!... Porque há mais de meio ano que não pago as prestações.
- Ó patrão, se é assim, então o melhor que tem a fazer é 'cancelar' o restaurante, não é?
- Nem pense nisso! O que vou fazer já é dizer aos clientes p'ra voltarem daqui a uma semana, porque nessa altura já devo ter solucionado o problema dos fogões.
- Ó patrão, mas...
- Ó chefe, agora não há mas nem meio mas... Vou fazer como lhe disse e...pronto!

E a parábola termina aqui.

À primeira vista, este texto parece que nada tem a ver com ténis. Por isso, a quem assim o entender, sugiro para adapatá-lo a um torneio de ténis em que as funções do juíz-árbitro correspondem ao trabalho do cozinheiro.

E, a quem aqui comentar a história mais imaginativa, terei o gosto de atribuir o prémio mais importante deste blogue: a 'treta' dourada!...

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Que raio de tempo!



Olho pela janela, para o eixo poente/norte, através da objectiva da máquina fotográfica. Mais perto do olhar, do lado direiro, um edifício de dois pisos no início da 'minha' rua, em recuperação há alguns meses. No plano seguinte, árvores que quase tapam o asfalto da VCI, no sentido Arrábida/Freixo, em direcção ao nó das Antas. E logo a seguir, mais ou menos no centro da imagem e meio escondido pelo arvoredo, mais um pedaço de asfalto, a curvar para a direita, a caminho da A3 ou de outros destinos. Lá ao fundo, enquadrados por um poste de iluminação da auto-estrada e por torres de telecomunicações, ainda se conseguem destacar dois edifícios da Faculdade de Engenharia. E, no horizonte, o objectivo principal deste olhar: o céu cinzento, carregado de chuva...

Que raio de tempo!

domingo, 6 de abril de 2008

Tretas de ténis [10]


Estou novamente em Santo André. Cheguei na sexta-feira à noite, com a minha mulher e os dois netos mais crescidos, e dentro de uma hora vou regressar ao Porto.

Desta vez, vim com o objectivo principal de jogar no torneio de ténis, com início ontem e termo hoje, comemorativo dos 25 anos do Clube de Ténis de Santo André. E, claro, para conviver com os meus amigos de cá, todos eles tenistas 'profissionais'.

Aos dirigentes, funcionários e sócios do clube [e eu incluo-me neste último grupo], os meus votos para que estejamos cá todos para comemorar as bodas de ouro do CTSA.

Aqui fica, pois, este 'post' para registar o 25º aniversário do CTSA.



Nota: Foto do pólo oferecido aos jogadores do torneio.