sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Jantar convívio -> 14 de Dezembro


vamos fazer um jantar
com os "nortenhos" amigos
quem quiser comprometer-se
deixe a prova
aqui

não acham gira a ideia?
não será um bom convívio?
pois catorze de dezembro
foi já o dia escolhido
...

Este é um excerto do convite feito em versos no blogue pin gente para um jantar convívio de bloguistas do Norte [e não só...] em Leça da Palmeira.

Acho uma ideia óptima pelas várias perspectivas que este tipo de encontros pode proporcionar. Pelo travar conhecimento com pessoas que 'conhecemos' apenas da internet e que, creio, 'idealizamos' na maioria pelo que escrevem. Pelo convívio com outros fazedores de blogues, cada um com ideais e vivências à sua maneira. E também pelos 'comes' e pelos 'bebes', claro!

No entanto, e com grande pena, não vou ter possibilidade de estar presente naquele convívio, dado que no dia 14/12 estarei longe do Porto.

Quem estiver interessado e quiser conhecer os respectivos pormenores, é só clicar naquele 'link'. Então... vamos lá, apressai-vos, ok?

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O calcanhar de Aquiles…


Acabei hoje de ler um livro de uma escritora americana, tem o título sugestivo de Presságio de Fogo e conta a história reimaginada da Guerra de Tróia, é um livro que me interessou muito, tem quinhentas e tal páginas mas li-o no espaço de uma semana, fez-me lembrar leituras antigas do poema épico Ilíada escrito por Homero, teria eu na altura não sei bem se doze ou treze anos, a heroína daquele romance é Cassandra, a princesa real de Tróia que tinha visões e fazia presságios, e a história é-nos contada a partir do seu ponto de vista, a autora do livro articula os dados históricos com a lenda, os mitos dos deuses com os feitos dos heróis, os factos e a ficção, e assim apresenta-nos uma nova imagem do conto antigo e dos seus intérpretes, fala-nos de Páris, irmão gémeo de Cassandra, ambos filhos de Príamo, rei de Tróia, fala-nos também de Helena, a bela princesa grega casada com Menelau, raptada por Páris e levada para o palácio de Príamo, passou então a ser conhecida por Helena de Tróia, foi o seu rapto que determinou a expedição dos gregos contra Tróia, comandados pelo seu chefe Agaménon, irmão de Menelau, fala-nos ainda de Heitor, de Eneias, de Aquiles e do seu amigo Pátroclo, de outras filhas e de outros filhos de Príamo, de sacerdotisas do deus Apolo, uma das quais era a própria Cassandra, de guerreiras amazonas chefiadas por Pentesileia, tia da heroína e irmã de sua mãe Hécuba, etc., etc. De todas foi a história de Aquiles que me fez pegar no dicionário à procura de dados e fazer comparações, no livro este herói, chefe dos exércitos do seu pai de nome Peleu, rei dos Mirmidões, aparece-nos como um guerreiro louco, sanguinário, desumano e invulnerável, foi ele que, para vingar a morte de Pátroclo, derrotou Heitor, filho primogénito de Príamo, apenas foi vencido por Cassandra, do alto do terraço do templo de Apolo, sobranceiro ao campo de batalha, a princesa com o seu arco disparou uma flecha e a seta envenenada foi atingir o calcanhar de Aquiles, causando-lhe a morte em poucos minutos, mas depois pelo dicionário retirei a seguinte informação, quando nasceu Aquiles sua mãe mergulhou-o na águas do rio Estige, tornando-o invulnerável, excepto no calcanhar por onde sua mãe o tinha segurado, muitos anos mais tarde foi mortalmente ferido no calcanhar por uma flecha envenenada que Páris lhe arremessou, como se vê as histórias da morte de Aquiles são diferentes em alguns pormenores, apenas coincidem no seu ponto vulnerável, isto é, no calcanhar de Aquiles. E, através dos tempos, esta expressão ficou...

Notas:
1. Texto escrito em Setembro/1997.
2. Dado que na altura em que escrevi este texto, não referi, por lapso, o nome da autora do livro “Presságio de Fogo”, e como, passados estes dez anos, já não sei qual o seu paradeiro, fiz pesquisa na internet pelo título. Fui, então, encontrar o blogue “Há sempre um livro… à nossa espera”,onde a bloguista expressa a sua opinião sobre todos os livros que já leu. E fui lá encontrar um ‘post’ de Fevereiro/2005 acerca daquele livro, que foi, agora já o posso mencionar, escrito por Marion Zimmer Bradley.
Aproveito esta ocasião para expressar aqui o meu agradecimento à Cláudia Sousa Dias, a autora do blogue, pela possibilidade que tive referir o nome da autora americana nesta nota ao meu ‘post’. E também para registar o meu contentamento pela descoberta do seu blogue, onde, pelos ‘posts’ que entretanto já li, posso obter as ‘imagens’ de vários livros. E, por isto, o blogue já entrou no grupo dos meus favoritos. E, ainda por tudo isto, recomendo a quem aqui vier que faça uma visita ao “Há sempre um livro… à nossa espera”.

domingo, 25 de novembro de 2007

Mãe, parabéns!


Para quem, há muitos anos, afirmava que não chegaria a ver os dois filhos casarem…

Para quem, anos mais tarde, comentava que não chegaria a conhecer os netos…

Para quem, depois, achava que não viveria o suficiente para ver os netos juntarem os ‘trapinhos’…

E hoje, além de ter conseguido alcançar todos aqueles seus desejos, a mãe faz 90 anos. Bonita idade!




Parabéns!...

sábado, 24 de novembro de 2007

Quem te manda a ti…

Assim como quem não quer a coisa, cá estou eu outra vez... Mas quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão? esta expressão, todos nós já ouvimos pelo menos uma vez, mas, apesar disso, continuamos a fazer coisas para as quais não estamos qualificados devidamente, isto vem a propósito das páginas anteriores escritas há quase um ano atrás e que estive a reler a madrugada passada para passar tempo durante uma insónia que durou toda a infinda noite, ainda agora estou por saber o porquê da falta de sono, ao jantar, se assim se pode chamar, comi e bebi como o faço há já vários anos, ou seja pão com manteiga e doce de marmelo e dois ou três copos de leite, por isso não foi esta refeição ligeira a causadora de estar desperto quando o normal seria estar a dormir, o que teria sido? não sei... mas, como ia a dizer, se não toco rabecão por não ser tocador, se não faço sapatos por não ser sapateiro, então porque escrevo não sendo escritor?... Valham-me os deuses das pessoas de paciência, será necessária muita persuasão deles para que estas porventura cheguem a passar os olhos pelas minhas linhas, às tantas talvez estas linhas até nem mereçam as atenções de pacientes quanto mais de cuidados dos seus deuses, bem vistas as coisas até estou a ser mais teimoso que o sapateiro da expressão popular, continuo aqui nesta teimosia de escrever não sei o quê e para quê... e ponto final.

Nota: Texto escrito em Setembro/1997

As conversas são como as cerejas…

Hoje ao almoço, já não sei a respeito de quê, falou-se da atitude do Scolari com os jornalistas após o jogo da selecção com a Finlândia, na quarta-feira.

Desta questão passou-se para o possível regresso de Figo à selecção e o que sobre isso disseram Paulo Sousa e Abel Xavier num programa da RTPN.

Associado a este último jogador, devido à sua imagem exótica, veio à baila o termo “showman”. E daqui partiu-se para outro “showman” do desporto, o Dennis Rodman, ex-jogador de basquetebol de NBA.

E, por fim, veio à baila o “dream team”, que se reporta à selecção de basquetebol dos EUA, campeã olímpica no ano de 1992 em Barcelona. E foi, então, a altura de se mencionar os nomes de alguns jogadores de eleição que faziam parte daquela equipa: Michael Jordan, Magic Johson, Larry Bird, Karl Malone, Scottie Pipen, etc.

Ou seja, a conversa começou com um tema ligado ao futebol e terminou com questões do basquetebol. Tudo relacionado com o desporto…

E mais uma vez se constatou que as conversas são como as cerejas: pega-se por uma e logo atrás vem uma catrefada delas…


Nota: Foto obtida na página do "Sapo.pt".

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Mudanças do tempo…

Hoje de manhã, perto das dez horas, ao abrir a janela do quarto, estava um dia luminoso, de sol outonal. Em comparação com o dia de ontem, cinzento, frio e chuvoso, que boa mudança do tempo! Uauuu, óptimo! – pensei na altura.



Por volta do meio-dia, através da internet, consultei as previsões do tempo para esta tarde na cidade do Porto. E o site da AccuWeather informava que às 14:00 haveria chuva e às 16:00 voltaria o sol, embora um pouco encoberto, e que, duas ou três horas mais tarde, o estado do tempo iria piorar, prevendo-se mais chuva para a noite.

E sabeis uma coisa? A previsão apenas errou por defeito. A partir das 15:00, o sol desapareceu e o céu começou a escurecer cada vez mais. Passada meia hora caiu uma chuvada forte, tão forte que o barulho da chuva ouvia-se bem dentro de casa, apesar do vidro dupo das janelas. E foi assim durante três quartos de hora.


Depois, a chuva passou de forte a fraca, como de zangada a amuada. E de repente o amuo acabou e parou de chover. Mas a negrura do céu manteve-se mais alguns minutos. Até que o tempo sorriu de novo, timidamente, mas deu para ver o céu outra vez azul, embora não luminoso como de manhã.

Agora, cerca das 18:00, na altura em que estou a terminar estas linhas, a noite já chegou e o céu aqui por cima apresenta-se negro como as trevas, apesar de mostrar-se claro no horizonte, para os lados do mar.

E como vai o tempo portar-se durante a noite. Com chuva?... A ver vamos!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A ‘plantar arroz’… em Troia!

Nove e meia de uma manhã de Julho de 2007. Saímos de Santo André em direcção a Troia: o ‘SW307’, o ‘dêdê’ e o ‘intruso’. Pelo caminho, e conforme o combinado no dia anterior, apanhámos o ‘belgo’ na zona da Galé.

Chegámos ao clube de golfe de Troia, às dez para as onze [no Grande Porto, dir-se-ia onze menos dez]. Depois de estacionada a viatura, dois sacos de tacos de golfe são descarregados da bagageira e colocados nos respectivos carrinhos, pelos seus proprietários. Num dos casos nota-se um à vontade de operação repetida imensas vezes, no outro há ainda um certo embaraço de iniciado. Quatro ‘golfistas’ [convem não confundir com jogadores de golfe…] e apenas dois sacos?... Sim, um dos sacos, com indícios de já ter sido utilizado muitas vezes, é do golfista ‘pro’ [o ‘dêdê] e o outro, que se nota ter saído há pouco tempo da loja de desporto, é do golfista ‘quase pro’ [o ‘SW307’]. E não há mais sacos de golfe porque o ‘belgo’ e o ‘intruso’ são ‘pré-amadores’, ou seja, ainda não têm ‘estatuto’ para isso…

Depois de paga a inscrição na recepção do clube, dirigimo-nos para o local onde se podem ensaiar as ‘saídas’. Cada um munido de um cesto com 40 bolas de golfe. Antes das tacadas, é ocasião para o ‘dêdê’ dar umas dicas aos novatos, o ‘belgo’ e o ‘intruso’, acerca da técnica de agarrar o taco de golfe e de desenvolver o movimento do ‘swing’. E depois, alinhados lateralmente ao longo da linha marcada no chão, uns com tacos prórios e outros com tacos emprestados, lá começámos a ‘maltratar’ as bolas, suspensas nos ’tee’. E às tantas…

E às tantas, o ‘intruso’, concentrado na forma correcta de empunhar o taco, movimentou-se num ‘swing’ quase perfeito e… tchuuumm! A bola quase não saiu do sítio e o taco foi arrancar um ‘bocadão’ de terra que voou feita nuvem negra… E lá ficou no terreno mais um talhão apropriado para se ‘plantar arroz´… em Troia!

Passadas duas horas e tal de golfe ‘intenso’, em que ainda houve tempo para ensaiarmos uns ‘buracos’ no ‘green’, demos por terminada a nossa jornada ‘golfista’, até porque já havia algum cansaço e…

E… também porque nos esperava um almoço na Galé. É que estas coisas do desporto são boas para o físico, mas dão cá uma fome!…




Notas:
- O ‘intruso’ assinalado neste texto refere-se ao autor deste blogue [para bem e para o mal…].
- Foto obtida no 'site' da Wikipédia.

Até quando?...


Não sei bem porque estou a contar-te estas histórias, talvez nunca tenhas hipóteses de as ler, a atitude de passar ao papel, ou melhor, para já ao computador, estas e outras histórias ou outros desabafos talvez seja um pouco estúpida ou despropositada, talvez esteja convencido que tenho algum jeito para escrever um género de escrita tipo Saramago, o Saramago que me desculpe, às tantas a razão de estar aqui agarrado ao teclado, a tentar escrever alguma coisa, talvez tenha a ver com uma tentativa de escape ou de me fazer esquecer o motivo por que estou agora aqui, de facto, se as coisas tivessem acontecido como estava planeado há mais um mês, tinha partido para Santo André para passar lá uns dias de férias após o Natal, mas o previsto foi furado nem sei muito bem porquê, ou se calhar até sei mas não quero dizer, é muito chato quando as situações passam ao meu lado e não posso ou não tenho forças para as modificar, mas não há dúvida que sofro pelo menos alguns dos efeitos, trata-se de uma vivência de coisas que se vão tornando hábitos, rotinas do quase dia-a-dia, por isso já desisti de reagir, de esbracejar, de virar tudo do avesso, de tentar encontrar o rumo certo das coisas, e aí! assim como quem não quer a coisa... vou ficando, vou ficando... Até quando?...


Nota: Texto escrito em Dezembro/1996

domingo, 18 de novembro de 2007

Paula, parabéns!

São quase cinco horas da tarde. Estou a ver, através da Eurosport, a parte final da maratona de Nova Iorque, do grupo feminino.

A prova foi comandada desde o início pela inglesa Paula Radcliffe, seguida pela etíope Gete Wami. Mas as três milhas finais (cerca de 5 kms) foram extraordinárias de emoção. A certa altura, a britânica consegue ganhar alguma distância à adversária. E esta, de seguida, volta a ‘colar-se’ à líder da corrida. E à entrada da última milha (cerca de 1,6 km) a africana ataca e passa para a frente da corrida. É nesse momento que Radcliffe reúne as forças e arranca com determinação, deixando Wami para trás. E de forma definitiva.

E para a memória fica o resultado: Paula Radcliffe ganhou a Maratona de Nova Iorque 2007 com 2h23:09, aos 34 anos e após ter sido mãe pela primeira vez há menos de um ano.

Gostei… e vibrei com a parte final da corrida.

E, depois da vitória, foi ‘giro’ ver a britânica a agradecer os aplausos da assistência com a bandeira da Union Jack numa mão e a filha de menos de um ano no outro braço.




Notas:
- Texto escrito em 04/11/2007 (domingo).
- Foto do site da "ING New Iork City Marathon"

sábado, 3 de novembro de 2007

E lá foram dois pontos…

É evidente que o futebol não são apenas vitórias. É ainda evidente que as outras equipas também querem ganhar pontos. E, por isso, mais cedo ou mais tarde, teria de acontecer o que se passou ontem à noite no Estádio do Dragão: o ‘meu’ FCP desperdiçou dois pontos.

Mas não há drama. Ainda continuamos a olhar para trás. E é também nestas alturas que os portistas devem dar o seu apoio à equipa.

Bibó o Porto, carago!