sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Fausto Papetti




Fausto Papetti foi um saxofonista italiano, que nasceu no ano de 1923 em Viggiù, na Lombardia, tendo falecido em 1999 na cidade de S. Remo.

É considerado um dos melhores e mais talentosos saxofonistas de todos os tempos. Durante os 45 anos da sua carreira, tocou a maioria dos hits mais famosos do mundo e das músicas pop e de jazz do século XX. As suas obras têm sido amplamente divulgadas em todo o mundo ao longo das últimas seis décadas.

Papetti tornou-se conhecido nos anos 60 e 70 e, na altura, teve o mérito de, a cada lançamento de novo álbum, atingir o topo dos hit parade. Além da Europa, também foi editado em toda a América latina. Durante o período de maior esplendor, a década de 70, Papetti também produziu duas colecções por ano, sendo a 20ª raccolta a mais vendida, que surgiu pela primeira vez em 1975.

Como nota final, refira-se que os seus discos são caracterizados pelas capas sensuais.








quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Lenda do rio Lethes


[o rio do Esquecimento]




Comandadas por Decius Junius Brutus, as hostes romanas atingiram a margem esquerda do Lima no ano 135 a.C.
A beleza do lugar as fez julgarem-se perante o lendário rio Lethes, que apagava todas as lembranças da memória de quem o atravessasse.
Os soldados negaram-se a atravessá-lo. Então, o comandante passou e, da outra margem, chamou a cada soldado pelo seu nome. Assim lhes provou não ser esse o rio do Esquecimento.





 Nota: O texto foi retirado da placa da evocação inaugurada em Junho/2009, junto à ponte antiga sobre o rio Lima.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Coisas...




Ao ver aquele conjunto de objectos de ferro, já um pouco carcomidos pelo tempo, cravados na pedra da parede daquela casa, não resisti a focar a objectiva da máquina e… “click”! E ao centrar a minha atenção na peça central, a sua forma, agora mutilada talvez devido ao uso e ao correr dos anos, levou-me para memórias com algumas décadas…







...

Uma cozinha de casa de aldeia, ampla, com banco corrido encostado em perpendicular ao meio de uma das paredes. Na lareira, umas achas de pinheiro, já quase em cinzas, ainda dão calor a uma panela de ferro de tripé, onde um caldo de couves e courato aquece lentamente. E, junto da lareira, uma anciã, de porte alto e cara austera, com roupas de tons escuros, sentada num mocho de madeira com três pernas, remexe o caldo com uma concha de ferro na mão direita, enquanto a outra segura uma malga.
...

Olho a foto e interrogo-me: aquela era a concha da anciã?... Porque não?! Com as voltas e reviravoltas que damos às coisas…