sábado, 9 de maio de 2009

E que sonhos eram esses?



Olhos nos olhos, sorrisos imensos, abraços puros e ternos, vontades em aproximação de ritmos, céus extensos para colorir de azul, palavras que o vento não leva, buscas prenhas de curiosidade, redescobertas de ânimos esquecidos no passado longínquo, labirintos de sentimentos belos e doces, mensagens enroladas em ciclos e contra-ciclos, correntes de desejo em crescendo no espaço e no tempo, calendários da vida com formatos diferentes a imporem a marcha dos seus dias.

Sonhos interrompidos. E que sonhos eram esses?


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Proibido amar?






Será que o amor não pode "estacionar" por ali?... Ou alguém "encontrou" um beco sem saída para o amor?... Será que querem proibir o amor?...

Não... não acredito!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Kind of Magic



Há dias tive o gosto de assistir, no Forum Cultural de Ermesinde, ao espectáculo "Danças do Mundo", realizado pelo grupo Kind of Magic.

Foi em 29 de Abril para comemorar o Dia Internacional da Dança. Que espectáculo lindo! Lindo pelas coreografias das danças, pelas músicas, pela execução de todos os que exibiram a sua técnica e a sua arte no palco.


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Assobio à lua...




Ao tempo que não assobiava!...

Já nem me lembro daquele tempo. Tinha por hábito assobiar quando a harmonia das relações, o sossego do dia-a-dia e a paz interior eram quase uma constante em mim. E, aí, começava a assobiar logo pela manhã, no duche, e continuava pelo resto do dia, desde que não incomodasse os outros, até porque eram fracas as minhas qualidades para trautear músicas por assobio.

Mas, hoje, ao lusco-fusco do fim do dia, deu-me vontade de assobiar. Não resisti ao ver o pequeno ponto de luz da lua a pousar no mastro das bandeiras. E, então, assobiei à lua...

sábado, 2 de maio de 2009

Margens






Margens que afastam pessoas, que distanciam terras. E que as águas do rio, uma vezes calmas no seu vagar para chegar à foz, outras mais apressadas para alcançar esse destino, se encarregam de ligar, de estabelecer contactos de aproximação.



- Ó Ramiiiro!

[chamemos-lhe assim, com esta distância de anos não me lembro do nome do homem]

- Ó Ramiiiro! Ó Ramiiiro! continuava aquele chamamento em forma de berraria, das bandas de Esposade para a margem em frente. Era a minha avó Quitéria, com as mãos em concha junto da boca, a chamar pelo barqueiro, que momentos depois respondia numa voz arrastada
- Já vouuu!
e, após uma espera de alguns minutos, lá aparecia uma barcaça enorme,

[enorme e atraente para mim, um catraio de oito anos para quem, habituado à cidade, ali todas as coisas eram novidade]

com a madeira do casco envelhecida pelos anos e gasta pela correnteza, vinda da margem sul, com o Ramiro a manobrar os dois remos e a encostar a terra de estibordo para os viajantes, a minha avó e eu, podermos galgar a altura do costado. E lá íamos com destino à outra margem. O barqueiro, na sua tarefa de levar o barco para o outro lado. Eu, feliz e despreocupado, a ver o barco a deslizar pelas águas calmas, naquela manhã de verão, de sol acolhedor. E a minha avó, a olhar o carrego das passadeiras

[tecidas pela minha bisavó Ana no tear situado no piso térreo da casa de aldeia onde o meu pai nasceu e cresceu]

que levava ali para satisfazer as encomendas de clientes de Crestuma, na margem sul do Rio Douro.






[recordações da minha infância e das férias escolares - férias grandes, como se dizia - gozadas na terra do meu pai: Jancido, Foz do Sousa]

Nota: A foto foi obtida de Caldas de Aregos para a margem norte do Rio Douro e, portanto, não diz respeito à zona a que se reporta o texto. Mas como não tinha outra mais apropriada para servir de "boneco" para este post...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Pedra Filosofal







Como sei que estás aí!
[e é tão bom sabê-lo!]
Como sei que posso contar contigo!
[e é tão bom sabê-lo!]
E como gosto imenso desta canção, dedico-a a ti, que tens um peixe que um dia sonhou voar... e voou!

:)