sexta-feira, 29 de junho de 2007

Sacanas…?


Há manhãs que são mais difíceis do que outras, umas vezes levanto-me às sete, outras vezes uma ou duas horas mais tarde, depende do dia da semana em que me levanto ou da hora a que me deito na noite anterior, umas manhãs acordo com uma grande pedrada de má disposição, até parece que sou adepto do Sporting ou do Benfica, outras vezes saio da cama bem disposto e cantaroleiro, com genica para aguentar o dia-a-dia ou para enfrentar os sacanas que a vida nos apresenta, sim é verdade, ah! não acreditas, não é? eu sei que quando somos mais jovens temos a tendência para azular de claro as atitudes dos outros, somos mais ingénuos e de boa fé, mas os anos vão passando, com o tempo o azul vai escurecendo, os outros já não nos parecem tão boas pessoas e a nossa ingenuidade foi-se embora com o vento da vida, e é então aí que as imagens dos sacanas nos aparecem, feias e imprecisas como retratos tirados à la minuta, verdadeiras como as rugas que nos foram aparecendo com os entas, mas é preciso estar atento porque muitas vezes as imagens dos ditos estão fora da nossa visão normal, são como uma película impregnada, a imagem está lá mas apenas se vê depois da revelação e, em muitos casos, a revelação de um sacana apanha-nos desprevenido, não estamos a contar com uma coisa daquelas, então estás a ver aquele tipo, tão simpático, tão prestável, afinal é um grande filho da puta, o gajo anda a fazer-nos a cama nas nossas costas, então não é que anda para aí a dizer que a culpa foi nossa, que o buraco do ozono foi provocado pelos nossos gases, isto não são coisas que se digam de nós, não é? são estas surpresas estúpidas que nos dão cabo da vida, quando um tipo se levanta de manhã, bem disposto ou nem por isso, rapa a barba do dia anterior, toma um duche quente ou com a água assim-assim, engole apressado o leite do pequeno almoço, não sabe, não pode adivinhar que daqui a pouco vai estar perante um fulano que até parece porreiro e que afinal é mais um bom sacana, isto se é que há sacanas bons e sacanas maus, cá para mim são todos uns sacanas, amarradinhos com uma corda bem grossa a uma pedra enorme, largados do alto nem sei bem de onde, deveriam ficar cá com uma pedrada... E era muito bem feito!...

Nota: Texto escrito em Dezembro.1996

terça-feira, 26 de junho de 2007

Darfur vs aquecimento global


Hoje de manhã, li um artigo de opinião* de Ban Ki-Moon, actual secretário-geral das Nações Unidas, com o título “As lições do Darfur”.

E o que mais despertou o meu interesse foi a relação que é estabelecida entre o conflito do Darfur, que já causou mais de 200 mil mortos ao longo de quatro anos, e as alterações climáticas a nível mundial. De facto, a certo passo do artigo lê-se:

“Falamos invariavelmente do Darfur utilizando uma cómoda linguagem política e militar e descrevendo-o como um conflito étnico que opõe milícias árabes a rebeldes e agricultores negros. Mas, se nos debruçarmos sobre as raízes do conflito, aperceber-nos-emos de uma dinâmica mais complexa. Ele teve início como uma crise ecológica, provocada, em parte, por uma alteração climática.
Há duas décadas, as chuvas começaram a tornar-se raras no Sul do Sudão. Segundo as estatísticas da ONU, a precipitação média sofreu uma redução de cerca de 40%, desde o início dos anos 80. Os cientistas começaram por pensar que se tratava de um infeliz capricho da natureza. Mas os trabalhos de investigação posteriores mostraram que esse fenómeno coincidira com uma subida da temperatura das águas do oceano Índico que perturba a estação das monções. Isto leva a pensar que a seca na África Subsariana se deve, pelo menos em parte, ao aquecimento do planeta provocado pelo homem. Não foi por acaso que a violência deflagrou em plena seca. Até lá, os pastores nómadas árabes tinham convivido pacificamente com os agricultores sedentários. Mas, quando deixou de chover, os agricultores ergueram barreiras à volta das suas terras, com receio de que elas fossem destruídas quando da passagem dos rebanhos. Pela primeira vez, não houve água nem alimentos suficientes para todos. E eclodiram os combates que, em 2003, se transformaram na verdadeira tragédia que hoje são. Mas é importante lembrar como tudo começou, pois é uma chave para o futuro.”…

E isto faz-me pensar no que poderá acontecer, dentro de dois ou três séculos, quando a água começar a escassear a nível mundial, no caso de continuar o aquecimento da Terra. Mas essa situação já não será para os nossos dias…

E isto também me faz pensar nas ‘razões’ da actual guerra do Iraque e no que poderá suceder daqui a 20 ou 30 anos quando as reservas mundiais de petróleo estiverem mesmo no ‘casco’. Mas esse cenário até poderá ocorrer nos nossos dias ou dos nossos filhos… É já amanhã!

* Visão nº 746, de 21/06/2007

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Cartoons no Porto


Esta tarde, em passeio de compras e de lazer pelo Dolce Vita de cá, fui surpreendido por uma exposição de cartoons do belga Ludo Goderis, que ganhou o prémio do público da edição do PortoCartoon 2006. Esta mostra, que tem o patrocínio do Museu Nacional da Imprensa, no Porto, abrange cerca de 100 trabalhos daquele artista, e estará patente naquele centro comercial até ao fim de Julho.

Entretanto, tive conhecimento que, desde o passado dia 22, estão em exposição naquele Museu, até ao final de Setembro, os cerca de 400 trabalhos seleccionados para o festival de desenho humorístico PortoCartoon 2007, dedicado ao tema “Globalização”. Para mais informações, clicar
aqui .

domingo, 24 de junho de 2007

Tretas de ténis [8]


Mais um ‘post’ dedicado ao ténis. Hoje vou continuar a transcrever a regra nº 1, acerca do campo de ténis. Também vou referir-me aos encontros que vi na televisão do torneio WTA Eastbourne e, finalmente, aos meus resultados da semana.

Regras do ténis

Aqui serão transcritas as regras de ténis obtidas através do site da Federação Portuguesa da Ténis, numa versão revista em Nov.2006 por Paulo Cardoso, Juíz-Árbitro da FPT nível 3. Hoje vou transcrever a parte restante da regra nº 1, que foi iniciada na semana passada.

1. O campo (cont.)
As linhas que delimitam o campo nos fundos e nas laterais são chamadas respectivamente linhas de base e linhas laterais.
As linhas de serviço deverão estar em cada lado da rede e paralelas a esta, a uma distância de 6,40 m. Os espaços em cada lado da rede entre as linhas de serviço e as linhas laterais são divididas em duas partes iguais chamadas áreas de serviço pela linha central de serviço.
Cada linha de base deverá ser dividida a meio por uma marca central, com 10 cm de comprimento, desenhada no interior do court, paralela às linhas laterais.
● A linha central de serviço e a marca central de base deverão ter 5 cm.
● As outras linhas do campo deverão ter entre 2,5 cm e 5 cm de largura, excepto as linhas de base que poderão ir até 10 cm de largura.
Todas as medições deverão ser feitas da parte de fora da linha e todas as linhas deverão ter a mesma cor e contratando claramente com a cor do campo.
Não é permitido publicidade no campo, rede, fitas, faixas, postes ou sticks de singulares excepto o previsto no ANEXO III.

-> Torneio WTA Eastbourne – 18/06 a 23/06/2007

Trata-se de um torneio disputado em Inglaterra, em piso de relva, e que serve de preparação das tenistas para Wimbledon.

20/06 – 2ª ronda - Elena Dementieva (RUS) vs Katie O’Brien (ING) 6-3 6-4
20/06 – 1/4 - Justine Henin (BEL) vs Nicole Vaidisova (R. CH) 6-2 6-2
20/06 – 2ª ronda - Amélie Mauresmo (FRA) vs Mara Santangelo (ITA) 6-3 6-2
23/06 – Final - Justine Henin (BEL) vs Amélie Mauresmo (FRA) 7-5 6-7 7-6

-> Os resultados da semana

- Semana 25 – 18 a 24/06/2007
18/06 2ª Adv. ES vs Tretas 2-6 6-3 3-0 inc. Duração: 1h30
19/06 3ª Tretas vs Adv. RG 5-4 inc. Duração: 1h00
22/06 6ª Tretas vs Adv. ES 4-6 6-4 2-1 inc. Duração: 1h40

História de uma noite de S. João


Na altura, eu teria à volta de vinte anos. Foi, portanto, quase há… é isso, foi ‘ontem’. Apesar de nascido e criado até aos doze anos no Porto, ao tempo residia com os meus pais em Leça da Palmeira.

E isto passou-se durante uma noite de S. João. O meu grupo de amigos, mais ou menos da minha idade, juntou-se no Café Leça. E daí partimos, em dois ou três ‘bandos’, uns de autocarro e outros de eléctrico, para a baixa do Porto, a caminho das folias da noitada de S. João.

Por volta da uma e meia da noite, o grupo onde eu ia em rusga encontra-se com outro, de amigos nossos, na Rua Sá da Bandeira, em frente a Sampaio Bruno. E tudo à martelada e aos berros: e salta, e grita, é S. João. No meio daquela algazarra, com o meu quase metro e setenta, salto ao mesmo tempo com um amigo a rondar os quatro centímetros depois da fasquia dos dois metros. E, quando já estou com os pés no chão, o meu amigo ainda vem a descer e a aterrar com um dos cotovelos na minha cabeça. “Eh pá, f***-**!” “ Desculpa!” “Ok, não há problema, a malta está aqui é p’ra se divertir”. E salta, e grita, e corre, é S. João. E salta, e grita, e corre, e lá vamos em dois grupos, em rusgas serpenteadas, cada um para o seu lado.

Já passa das cinco da madrugada. Os corpos moídos pelo cansaço das correrias e das folias. E dá-se uma paragem de indecisão para escolher o sítio onde vamos comer umas sandes de presunto e beber umas cervejas. Sinto a cabeça humedecida e penso que é das ‘orvalhadas’ de S. João. Às tantas, ponho a mão à cabeça e reparo nos dedos molhados, tintos de… sangue. O que teria acontecido? A conclusão foi de dois segundos: o cotovelo daquele meu amigo tinha feito estragos…

Fui à urgência do Santo António. Não havia pessoas à espera e, por isso, fui atendido quase de imediato. Tinha um ‘lanho’ na cabeça. Raparam-me a zona. Levei uns pontos, já não me recordo quantos. E de lá saí com um ‘salapismo’* no alto da cabeça, mais ou menos no sítio onde antigamente os padres tinham a ‘coroa’**.

Se algumas histórias têm ‘moral’, a desta é a seguinte: nunca saltes com gajos muito mais altos do que tu, pois podes aleijar-te!...


Notas:
*- Na nossa linguagem de calão daqueles tempos, ‘salapismo’ era sinónimo de curativo.
**- Naquela altura não percebia, e até hoje ainda não entendi, a função da ‘coroa’ dos padres. Para que servia?

sábado, 23 de junho de 2007

Viva o S. João!


Ó tu que és galhofeiro
Ó tu que és folião
Sejas ou não tripeiro
Sê bem-vindo ao S. João



Foi assim que me saiu esta quadra [*]. Para me recordar de muitas noites de 23 para 24 de Junho, passadas a cirandar, em rusgas alegres, pelas ruas onde haviam festejos de S. João. Da Rotunda da Boavista aos Clérigos e daqui até às Fontaínhas. Com o alho-porro na mão ou, em tempos mais recentes, com o martelinho de plástico, para ‘afagar’ as cabeças dos outros foliões. Até ao dia aparecer e a noitada acabar na praia.

E a recordação é apenas de ontem…


[*]- Não tenho quaisquer dons de poeta e ressalvo qualquer plágio que esteja a cometer com esta quadra, pois que, a verificar-se, é involuntário. E não pago direitos de autor…

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Fim das aulas


Hoje, tendo em conta este ano lectivo, foi o último dia de aulas da Sara.

A neta mais velha, com nove anos, acabou o 4º ano, do 1º ciclo do ensino básico. E trouxe um ‘livro de finalista’. Onde, nas primeiras páginas, a professora apresenta o seu sentir acerca dos alunos. E, nas páginas seguintes, cada um dos alunos faz a sua apreciação sobre os primeiros quatro anos de escola e descreve, com a sua visão, os ‘amiguinhos’ da primeira caminhada académica. Tudo isto, enfim, como se fosse finalista de um curso universitário de qualquer faculdade…

Não sei se hoje em dia estão mais ou menos generalizadas estas coisas dos ‘livros de finalistas’ nas escolas do ensino básico. Mas acho interessante esta ideia de entregarem estes livros aos miúdos. Dá-lhes, penso, um certo orgulho pela transposição de uma etapa da vida escolar. E ficam com algo para recordar daqui a uns anos.

Oxalá também lhes traga a vontade de aprender, sempre.

Eu tenho dois amores…

Conversa ao fim da tarde com o Tiago, o neto que vai a caminho dos três anos, acerca do dia de hoje no infantário:

- O ‘G’afael fez doi-doi na testa a mim.
- E depois?
- A Ana ‘G’ita deu um beijinho na bochecha aqui a mim.
- A Ana Rita é a tua namorada?
- Não… tenho duas namo’adas.
- Ai tens, quem são?
- Luana e Mafalda.


Será caso para cantarolar “Eu tenho dois amores…”?...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Brrr!... que frio!


Em Roma sê romano, sempre ouvi dizer... está bem, vou fazer isso tal qual pensei agora mesmo, então estava eu a chegar à Finlândia, isto foi com certeza influência da leitura de hoje de manhã na casa de banho, enquanto esperava a descarga dos intestinos, peguei num magazine do Notícias e pronto, estava lá um artigo do género faça as malas, viaje agora e pague depois, a viagem proposta era para o país dos mil lagos, então estava eu a sair do aeroporto de Helsínquia e logo me arrependi... brrr!... que frio! estupidez a minha, não estou preparado para tanto frio, chego aqui apenas com um pulôver em cima da camisa, então não é para estranhar o arrepio de frio, dentro de casa não preciso de grandes agasalhos, quem me manda então viajar para os lados da Lapónia sem antes me vestir a preceito, isto deve ser da idade, ou melhor, da p.d.i. (quem quiser que interprete os pontos depois do pê, do dê e da outra letra)...

Nota: Texto escrito em Dezembro.1996

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Quadro de tarefas


Num dos últimos fins de semana em que esteve cá em casa, a neta mais velha, com nove anos, foi para o computador, como é seu hábito. Passados uns quinze minutos, apareceu com uma folha A4, impressa na parte superior, e afixou-a na porta do frigorífico com quatro ímans.

E, depois, convocou uma assembleia geral para nos mostrar isto:


Apontou para a folha A4 e disse-nos que o “s” da palavra “tarefas” saiu da impressora noutra folha e que, por isso, tinha acrescentado um “s” á mão na folha afixada. E disse-nos ainda que, a partir daquele dia, aquelas eram as nossas tarefas.

Fartámo-mos de rir com aquilo. A minha mulher ‘resmungou’ logo: “Então, sou só eu a tomar conta dos netos?”. E, depois, o que mais nos chamou a atenção foi a expressão usada numa das tarefas: ‘fazer o comer’. Ainda estamos para saber onde é que a miúda a foi buscar. Cá em casa não foi de certeza, nem em casa dos pais. Mas é uma expressão utilizada em algumas zonas aqui do Porto e em outros locais do Norte. Terá sido com os outros miúdos da escola. Talvez…

Bamos lá fazer o comer, carago!

Um pouco de cotão…


Por falar em bolsos, meti agora mesmo a mão ao bolso, de que lado? pensaste logo tu, mas não te digo porque ficavas a saber tanto como eu, como estava a dizer, meti a mão ao bolso... e que encontrei? nada, apenas nada, ou melhor, um pouco de cotão, não tenho a certeza se é assim que se escreve, portanto o melhor é mesmo pegar no dicionário e tirar esta dúvida, isto é, espero que sim, às tantas acontece-me como noutras ocasiões, procuro uma palavra no dito da Lello e nicles! a palavra não consta, tantas e tantas páginas e a palavra que imaginei, escrita em bold e com o significado à frente, não aparece lá, isto quer dizer que há dicionários e dicionários, uns são bons, outros nem por isso, paciência, na próxima edição do ano que vem talvez o autor se lembre da minha imaginada palavra e lhe dê um lugarzinho no meio de tantas e tantas páginas, junto de tantas e tantas palavras, umas simples como a minha, outras de pronúncias e significados mais complicados, ah! mas desta vez tive sorte, folheei algumas páginas, umas para a frente outras para trás, no cimo de uma encontrei a expressão cot, com o indicador direito espetado corri as palavras por ali abaixo e, enfim, lá estava ela, impressa em geneva carregado, de facto cotão existe mesmo e escreve-se tal e qual a pensei, ah! ah! e o que quer dizer? vejamos, lanugem de alguns frutos ou pêlo que se separa do pano pelo uso ou pelo atrito ou ainda cisco, partículas que se juntam ao fato, ao chão, às paredes, aos móveis em que não há limpeza, imaginava isto tudo? claro que não, pensei em cotão com uma ou duas palavras para o definir, tipo algodão sujo, e não uma catadupa de palavras, mas que afinal tiveram o condão de alargar os meus conhecimentos, sim é verdade porque, antes, para mim cotão existia apenas nos bolsos das calças ou do casaco e no umbigo, mas agora já sei que o posso encontrar noutros sítios. E por falar mais uma vez em bolsos, agora já posso dizer, não sei se é importante ou não, mas há pouco foi mesmo no bolso do lado direito que meti a mão, ah! está bem mas falta dizer alguma coisa mais, o quê? foi o bolso de quê? das calças ou do casaco? ok esqueci-me disso, foi o bolso das cuecas...

Notas:
1) Texto escrito em Dezembro.1996
2) Hoje, antes de pulicar este ‘post’, andei na pesquisa acerca de ‘cotão’. E, além de outras coisas, descobri que existe a Rádio Cotão. Experimentai, ok? Parece que faz cócegas no umbigo…, às tantas é porque “Cotão. É bão :)”…

domingo, 17 de junho de 2007

Tretas de ténis [7]

Mais uma semana a findar e mais um ‘post’ relacionado com ténis. Hoje vou começar a falar das regras de ténis, a serem publicadas ao longo de várias semanas, e que poderão ter algum interesse para alguém que não esteja muito familiarizado com estas questões. Também vou referir-me aos encontros que vi na televisão dos torneios ATP Queen’s e WTA Barcelona e, no fim do ‘post’, aos meus resultados da semana.

Regras do ténis

Aqui serão transcritas as regras de ténis obtidas através do site da Federação Portuguesa da Ténis, numa versão revista em Nov.2006 por Paulo Cardoso, Juíz-Árbitro da FPT nível 3.
Hoje vou transcrever apenas uma parte da regra nº 1, dado que é um pouco extensa, ficando a restante para a próxima semana.

1. O campo

O campo (court) deve ser um rectângulo de 23,77 m de comprimento por 8,23 m de largura para encontros de singulares. Para encontros de pares o court deverá ter uma largura de 10,97 m.
O campo deverá ser dividido transversalmente a meio por uma rede suspensa através de uma corda ou cabo metálico, a qual deve passar ou ser afixada a dois postes com uma altura de 1,07 m. A rede deverá estar esticada de maneira que não haja espaço entre os postes e a rede e deverá ter uma malha suficientemente pequena para evitar que a bola passe através da rede. A altura da rede deverá ser de 0,914 m ao centro onde é presa ao solo por uma fita. Deverá haver uma fita no topo da rede para cobrir a corda ou o cabo metálico. A fita deverá ser completamente branca.
● O diâmetro máximo da corda ou cabo metálico deverá ser de 0,8 cm.
● A largura máxima da fita central deverá ter 5 cm.
● A faixa ou fita de cobre a rede deve ter entre 5 cm e 6,35 cm de altura em cada lado.
Para encontros de pares, o centro dos postes de pares deverão estar em cada lado do campo a 0,914 m de fora da linha lateral de pares.
Para singulares, se uma rede de singulares for usada, os centros dos postes deverão estar colocados a 0,914 m para fora do campo de singulares em cada lado. Se uma rede de pares for utilizada para singulares, então a rede deverá ser sustentada por dois sticks de singulares com uma altura de 1,07 m, os centros desses sticks deverão ser colocados a 0,914 m para fora da linha lateral de singulares em cadalado.
● Os postes não deverão ter mais que 15 cm de largura ou 15 cm de diâmetro.
● Os sticks de singulares não deverão ter mais de 7,5 cm em largura ou 7,5 cm de diâmetro.
● Os postes ou sticks de singulares não deverão ultrapassar o topo da rede em mais de 2,5 cm.
(continua)

-> Torneio ATP Queen’s – 11/06 a 17/06/2007

Trata-se de um torneio disputado em Inglaterra, em piso de relva, sendo considerado como uma das competições que servem de preparação para Wimbledon.

12/06 – 2ª ronda -> Gael Monfils (FRA) vs Igor Andreev (RUS) 6-3 6-4
16/06 – 1/2 final -> Andy Roddick (EUA) vs Dimitry Tursunov (RUS) 6-4 7-5
17/06 – final -> Andy Roddick (EUA) vs Nicolas Mahut (FRA) 4-6 7-6 7-6
● O francês teve um match-point ao seu dispor no tie-break do 2º set, mas Roddick conseguiu evitar a derrota.
● No set decisivo, o americano venceu o tie-break por 7-2 e, assim, alcançou o seu 4º título neste torneio.
● Bom encontro de ténis e vitória ‘suada’ de Roddick.



-> Torneio WTA Barcelona – 11/06 a 16/06/2007

Torneio em terra batida, com prémios no total de USD 145.000.

16/06 – final -> Meghann Shaughnessy (EUA) vs L. Gallovits (ROM) 6-3 6-2
● Encontro interessante, com vitória algo fácil para a americana.


-> Os resultados da semana

- Semana 24 – 11 a 17/06/2007

11/06 2ª Tretas vs Adv. ES 6-2 6-2 Duração: 1h20
12/06 3ª Tretas vs Adv. RG 6-3 Duração: 0h55
13/06 4ª Tretas vs Adv. ES 6-2 1-2 inc. Duração: 1h00
14/06 5ª Adv. RG vs Tretas 6-4 3-2 inc. Duração: 1h00
15/06 6ª Tretas vs Adv. ES 6-4 6-4 Duração: 1h35

Nota: Fotografias obtidas no site da Eurosport.

sábado, 16 de junho de 2007

Casa de Chá da Boa Nova


Quando passo perto do farol de Leça da Palmeira e vejo a Casa de Chá da Boa Nova, sorrio. E lembro uma história…

Já lá vão mais de vinte e poucos anos. Não me recordo do dia nem do mês, mas sei que foi ao fim da tarde, perto das oito e meia. Naquele dia, tinha convidado uma amiga para tomar um café. E lá fomos até à Casa de Chá da Boa Nova. Arranjámos uma mesa e pedimos dois cafés ao empregado que nos atendeu. Após termos saboreado a bebida, ficámos ainda algum tempo à conversa. E até aqui tudo bem…

Muitos meses depois, e já não me lembro como isso veio à baila, vim a saber pela minha amiga que, naquele dia da nossa ida à Casa de Chá, ficou convencida que o meu convite era também para jantar. E, por isso, não tinha comido antes. Mas, depois, como não viu da minha parte qualquer manifestação nesse sentido, não me disse nada. E, assim, naquele fim de tarde, início de noite, a minha amiga ficou apenas com um café…


Se aquela história se tivesse passado agora, eu saberia que a minha amiga não tinha jantado. E isto porque a amiga da altura é hoje a minha mulher...

Nota: Para quem eventualmente não saiba, aqui deixo esta informação: a Casa de Chá da Boa Nova é um projecto do arq. Siza Vieira, dos anos 1958-1963.

Até nos limpam os bolsos...


Assim como quem não quer a coisa, vamos indo, devagarinho, porque de pressas está o nosso mundo cheio, quando estou fora do meu canto penso logo na altura de cair do cimo dos meus andaimes, dos meus pensamentos, mas não posso aldrabar a minha situação, isto é assim mesmo e não há volta a dar. Dando voltas e mais voltas ao miolo da questão, fico na mesma, o miolo está mesmo no meio disto tudo, logo agora que pretendia dissertar acerca dos lados escalenos do triângulo que os tem e... pronto, nada está bicudo. Isto é mesmo uma grande chatice e digo-te mais, chatice por chatice, prefiro uma chatice mais fria, do tipo gelado pralinê com nozes e caramelo, ah! ah! ah! querias, guloso dum raio, pensas que ando aqui para aturar as tuas gulodices, aturar por aturar, aturo as minhas, com tua licença.

Mas qual é o raio do problema? Estou mesmo a ver que não há problema, não é? O que há são as chatices do dia-a-dia ou de todas as noites, ora deixa lá isso! isso cura-se com um cházinho quente de limão e mel doce, doce sim porque para amargo já chega o chocolate que se compra para fazer a mousse, digo bem, que se compra porque às vezes, na falta do outro com nougat e passas, vai mesmo o dito amargo, ai ninas!, já lá dizia o outro, em tempo de guerra não se limpam as armas, e nos dias de hoje as limpezas já não são o que eram, agora queres uma limpeza geral das três assoalhadas onde moras, incluindo sanita e bidé da casa de banho? pegas nas páginas amarelas, procuras a letra éle e...pronto! aparecem lá mais de meia dúzia de empresas especializadas em limpezas domésticas, industriais e outras que tais, o que é preciso é money para pagar, ah pois! e toma nota que os gajos não são nada baratos, em tempos conheci um inglês que era dono de uma empresa dessas, o tipo tinha vários empregados, andava num Jaguar verde escuro e passava as férias em Málaga, dizia ele que tinha lá uma casa, estás a topar? as limpezas dão muito, os tipos até nos limpam os bolsos...


Nota: Texto escrito em Dezembro.1996

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Assim como quem não quer a coisa…


Sob o título acima, fui escrevendo diversos textos durante alguns anos, mais concretamente desde o inverno de 1996 até ao outono de 2002. E fui, ao longo dos tempos, deixando-os arquivados numa ‘pasta’ de “Os meus documentos” do Windows98, a modos como se fossem inquilinos vitalícios do disco duro do velhinho computador de secretária.

Lembrei-me há dias de tratar-lhes da mudança para uma nova morada. Já resolvi esta questão e, então, residem agora numa assoalhada arejada e soalheira do ‘hard disc’ do portátil, onde lhes é possível usufruir de melhores condições patrocinadas pelo Windows XP. Mas, como não é possível prever o que lhes pode acontecer no dia de amanhã, obriguei-os a também manterem a casa antiga, deixando lá uma réplica dos seus tarecos.

Lembrei-me também de os apresentar neste blogue. São textos que foram escritos durante ataques de parvoíce, quer resultantes de momentos de alegria ou de euforia, quer em alturas de desânimo ou de revolta com os acontecimentos do dia-a-dia. E, por isso, na sua maioria traduzem-se em ´parvoeiras’, por vezes com algum sentido, outras não.

Aqueles textos aparecerão aqui no blogue, de vez em quando, sem compromissos de periodicidade, e com títulos que lhes vou atribuir na altura. Mas sempre subordinados à etiqueta “Assim como quem…”.

E o primeiro sairá da ‘casca’ amanhã.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Você ou tu?


Na língua portuguesa, temos dois vocábulos para designar a segunda pessoa do singular e indicar a pessoa a quem se fala ou escreve. Ou seja: você ou tu [aliás, ainda há outro termo, hoje em dia quase só usado pelos mais idosos dos meios rurais: vossemecê].

Quando era puto, fui ensinado pelos meus pais, e também pelos outros adultos, familiares ou amigos, a tratar os mais velhos por ‘você’. E não se entendia por ‘mais velhos’ aquelas pessoas que tinham umas dezenas largas de anos mais do que eu. Diziam-me que, assim, mostraria respeito pelos mais velhos. Daí que sempre tratei os meus pais por ‘você’. E, também por isso, apenas chamava por ‘tu’ os miúdos mais ou menos da minha idade.

Mais tarde, já espigadote, lembro-me de questionar porque teria de ser assim. Achava [e ainda acho] que o respeito pelos outros não passa pelo tratamento por ‘você’. Mas, apesar disto, reconheço que, ao longo dos anos, não mudei muito a minha forma de lidar com as pessoas, porque aqueles hábitos estão há muito enraízados nos meus procedimentos. Isto é, não me ponho a tratar por ‘tu’ qualquer pessoa no primeiro contacto, embora muitas vezes, se a relação perdura, tome a iniciativa de propor, nos contactos seguintes, a mudança do ‘você’ para o ‘tu’.

Sou adepto do ‘tu’ nos relacionamentos das pessoas. Sinto-me mais à vontade com alguém a quem não preciso de chamar de ‘você’. Sinto-me mais próximo dessa pessoa. E isto não quer dizer, necessariamente, mais íntimo.

E tu, qual é o tratamento que gostas mais? Você ou tu?

segunda-feira, 11 de junho de 2007

A história de um cachecol


Hoje tive uma agradável surpresa. Mas, antes de contar o que foi, vou lembrar a história que deu origem à surpresa.

Tudo começou na noite de 20 de Maio passado, depois do F.C. Porto ter conquistado mais um título de campeão de futebol. Após ter assistido ao jogo no Estádio do Dragão, fui até ao Restaurante Manhoso para comemorar a vitória com um grupo de amigos. E na altura, fazendo parte do grupo de portistas, também lá estavam sete ou oito madeirenses, que tinham vindo da Madeira para assistir ao jogo. No decurso do jantar e dos festejos, o madeirense Duarte, ligado à direcção da Casa do FCP da Madeira ofereceu-me um cachecol dos ‘Dragões da Madeira’. Cachecol lindo!

E, até aqui, tudo bem! O pior foi quando cheguei a casa e verifiquei que não trazia aquele cachecol. E fiquei triste, chateado, fulo, danado comigo mesmo! Que merda!... O que teria acontecido?... À saída do restaurante, e como a noite estava fria, lembro-me de ter embrulhado o meu cachecol habitual à volta do pescoço e colocado o outro por cima dos ombros. No trajecto até casa [como moro a quinze minutos do Estádio, nestas idas ao futebol vou sempre a pé], passei por diversos grupos de portistas, uns a pé, outros de carro, e deve ter sido num dos momentos de confraternização que alguém me surripiou o cachecol ‘madeirense’. E, claro, fiquei triste, chateado, fulo, danado comigo mesmo!

E, então, hoje tive a surpresa. À hora do almoço, o dono do Restaurante Manhoso telefonou-me para dizer que estava lá alguém com uma ‘prenda’ para mim. E disse-me o que era. Fui até lá.

E lá encontrei o amigo madeirense. O Duarte veio a Lisboa tratar de questões profissionais e hoje deu um salto até ao Porto, antes de amanhã regressar à Madeira. E como, entretanto, através do dono do restaurante, tivera conhecimento daquela peripécia, não se esqueceu de me trazer um novo cachecol dos ‘Dragões da Madeira’. Cachecol lindo!

Amigo Duarte, obrigado!


domingo, 10 de junho de 2007

Tretas de ténis [6]


As ‘tretas’ a respeito de ténis andaram arredadas do blogue nestas últimas semanas. E não foi por falta de assunto. Apenas tem havido um bocado de preguiça da minha parte para dar um aspecto apresentável aos ‘alinhavos’ que tenho feito ao longo das semanas. Mas hoje vou tentar pôr estas coisas em dia.

-> Kim Clijsters

Disse adeus ao ténis profissional. Para se dedicar inteiramente à sua vida pessoal, pois vai casar em Julho. Da sua página na internet [http:///www.kimclijsters.be], permito-me transcrever o que ela escreveu no seu diário em Maio deste ano:
“It has been more than fine. I'll put my rackets in their cupboard. After a fantastic and moving goodbye in Antwerp my motivation wasn't the same anymore. Therefore a slightly longer and extended diary to you, my fans.”

É uma perda significativa para o WTA Tour. Porque é uma tenista de grande qualidade, uma lutadora dentro dos ‘courts’, uma campeã. E também porque é uma pessoa simpática.

Os fãs da Kim Clijsters terão saudades do seu ténis e das suas célebres ‘espargatas’. E eu sou um deles.

-> Marat Safin

No passado dia 30/05, durante um entrevista à Eurosport, após a derrota na 2ª ronda de Roland Garros, Marat Safin disse que vai reflectir sobre o futuro da sua carreira e, talvez, colocar a hipótese de abandonar o ténis profissional.

E isto porquê? Porque desceu muito no ‘ranking’, sendo actualmente 25º, e para subir teria de jogar alguns torneios de plano secundário. E para isso não tem motivação.

Se Marat Safin abandonar o ténis, terei bastante pena, porque sou adepto da qualidade e da exuberância do seu ténis. Apesar do seu mau feitio… (até consigo mesmo!).

-> Torneio de Roland Garros – 27/05 a 10/06/2007

Nos primeiros dias houve muitos encontros adiados por causa da chuva. Mas, depois, tudo acabou por se recompor. Durante estas duas últimas semanas, consegui ver diversos encontros através da Europort. Aqui fica o registo deles.

02/06 – 3ª ronda – Homens

-> Novak Djokovic (SRB) vs Oliver Patience (FRA) 7-6 2-6 3-6 7-6 6-3

● Bom encontro em que o tenista francês incomodou muito o jogador sérvio.

02/06 – 3ª ronda – Homens

-> Lleyton Hewitt (AUS) vs Jarkko Nieminen (FIN) 1-6 6-3 7-5 6-2

● Encontro interessante (apesar da transmissão da Eurosport ter sido feita apenas a partir da parte final do 3º set).

03/06 – 1/8 – Mulheres

-> Maria Sharapova (RUS) vs Patty Schnyder (SUI) 3-6 6-4 9-7

● No set decisivo, houve um pequeno incidente: a 7-7 em jogos, e quando Sharapova se preparava para servir com 30-0, a tenista suíça teria levantado a mão para a russa suspender o serviço, por causa do barulho do público; o árbitro de cadeira não viu aquele gesto, a russa serviu e a suíça não se fez à bola, tendo sido considerado ponto para Sharapova; Schnyder ainda protestou junto do árbitro de cadeira, mas sem resultado, pois a decisão do ponto já estava tomada. Em resumo: se Maria Sharapova viu o gesto da adversária (e, pelo modo como fez o serviço, parece que viu), houve falta de ‘fair-play’da sua parte.

03/06 – 4ª ronda – Homens

-> Nicolay Davydenko (RUS) vs David Nalbandian (ARG) 6-3 7-6 3-6 7-6

04/06 – 4ª ronda – Homens

-> Rafael Nadal (ESP) vs Lleyton Hewitt (AUS) 6-3 6-1 7-6

● Apesar da conhecida garra do australiano nos courts, o tenista espanhol não deu hipóteses ao seu adversário.

05/06 – 1/4 – Mulheres

-> Justine Henin (BEL) vs Serena Williams (EUA) 6-4 6-3

● A nº 1 do mundo jogou muito bem e ganhou o encontro que era considerado como uma final antecipada.

05/06 – 1/4 – Homens

-> Roger Federer (SUI) vs Tommy Robredo (ESP) 7-5 1-6 6-1 6-2

● Após a vitória do 1º set, que se verificou equilibrado, o tenista suíço parece que ‘adormeceu’, o que foi aproveitado pelo espanhol para ganhar a 2ª partida.
● Depois, Federer reagiu e venceu os dois sets seguintes de forma convincente.

05/06 – 1/4 – Homens

-> Nicolay Davydenko (RUS) vs Guillermo Cañas (ARG) 7-5 6-4 6-4

● Bom encontro de ténis e vitória justa do russo.

08/06 – 1/2 – Homens

-> Roger Federer (SUI) vs Nicolay Davydenko (RUS) 7-5 7-6 7-6

● Encontro muito equilibrado e bem disputado, em que Roger Federer mostrou ser mais forte que o russo nos momentos decisivos para os fechos das partidas.

08/06 – 1/2 – Homens

-> Rafael Nadal (ESP) vs Novak Djokovic (SER) 7-5 6-4 6-2

● O tenista espanhol não deu possibilidades ao jogador sérvio e ganhou bem.

09/06 – Final – Mulheres

-> Justine Henin (BEL) vs Ana Ivanovic (SER) 6-1 6-2

● A jovem tenista sérvia esteve nervosa e, por isso, não jogou ao seu melhor nível.
● A belga jogou de forma extraordinária e, claro,… venceu!
● Justine Henin ganhou o seu quarto título em Roland Garros, sendo os últimos três consecutivos (2003, 2005, 2006 e 2007).



10/06 – Final – Homens

-> Rafael Nadal (ESP) vs Roger Federer (SUI) 6-3 4-6 6-3 6-4

● O jogador suíço, nº 1 do mundo, fez muitos erros não forçados durante o encontro.
● O tenista espanhol é, de facto, o ‘rei da terra batida’ e hoje voltou a demonstrá-lo.
● Rafael Nadal conquistou, assim, o seu terceiro título consecutivo em Roland Garros.


-> Os resultados da semana

- Semana 20 – 14 a 20/05/2007
14/05 2ª Tretas vs Adv. ES 7-6 3-1 inc. Duração: 1h30
Camp. Regional de Veteranos – Foz – Porto – 2ª ronda [1/4]
16/05 4ª Adv. JR vs Tretas 6-1 6-1 Duração: 1h05
● Apesar de eu não ter jogado bem e ter falhado pontos que não deveria ter perdido, o meu adversário foi muito superior. JR, parabéns!
18/05 6ª Tretas vs Adv. ES 7-6 4-4 inc. Duração: 1h30

- Semana 21 – 22 a 27/05/2007
21/05 2ª Adv. ES vs Tretas 6-4 6-2 2-2 inc. Duração: 1h35
Taça M. Coutinho – CTP – Porto – 1ª ronda [1/8]
22/05 3ª Tretas vs Adv. AL 0-6 6-4 10-6 Duração: 1h55
● Joguei mal no 1º set, muito nervoso, e o resultado viu-se… Na 2ª partida também entrei mal e estive a perder por 1-4; consegui reagir e acabei por ganhar cinco jogos seguidos. No ‘super tie-break’ estive melhor e menos nervoso que o adversário.
23/05 4ª Adv. ES vs Tretas 6-4 1-3 inc. Duração: 1h15
Taça M. Coutinho – CTP – Porto – 2ª ronda [1/4]
24/05 5ª Adv. FC vs Tretas 6-1 6-0 Duração: 0h55
● O meu aversário jogou muito melhor. FC, parabéns!

- Semana 22 – 28/05 a 03/06/2007
28/05 2ª Tretas vs Adv. ES 6-2 6-3 Duração: 1h20
29/05 3ª Tretas vs Adv. RG 6-4 3-1 inc. Duração: 1h00
01/06 6ª Tretas vs Adv. ES 6-4 7-6 Duração: 1h40

- Semana 23 – 04 a 10/06/2007
04/06 2ª Tretas vs Adv. ES 6-4 6-2 Duração: 1h35
05/06 3ª Adv. RG vs Tretas 6-3 4-1 inc. Duração: 1h00
09/06 sáb. Tretas vs Adv. ES 6-4 7-6 6-1 Duração: 2h10


P.S.: Ufa! que grande 'post'!...

Nota: As fotos foram obtidas no site da Eurosport.

sábado, 9 de junho de 2007

Memórias… de livros


Nos anos 70 apareceu a colecção “Livros de Bolso” das Publicações Europa-América. Durante alguns anos, fui comprando à medida que iam sendo publicados, creio que eram dois livros por mês.

Daquela colecção, e em sequência, comprei 151 livros, mas não sei se está completa. Por isso, há dias consultei o site das PEA para obter a lista integral. Apenas descobri que alguns dos títulos ainda podem fazer parte do cabaz de compras on-line, mas reportam-se a publicações de anos recentes. Da colectânea daquela década, nada… O que também não é para admirar, dado que já se passaram cerca de trinta anos.

A título de memória, registo aqui alguns dos títulos, incluindo o primeiro e o último:
- nº 1 - Esteiros - Soeiro Pereira Gomes - Setembro.1971
- nº 42 - Morte dum caixeiro viajante - Arthur Miller - Outubro.1972
- nº 46 - A noite roxa - Urbano Tavares Rodrigues - Dezembro.1972
- nº 70 - Guerra e Paz I - Leon Tolstoi - Novembro.1973
- nº 71 - Guerra e Paz II - Leon Tolstoi - Novembro.1973
- nº 96 - O pão da mentira - Horace McCoy - Novembro.1974
- nº 102 - O exorcista - William Peter Blatty - Fevereiro.1975
- nº 132 - Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Márquez - Maio.1976
- nº 151 - Fanny Hill – Memória de uma prostituta - John Cleland - Abril.1977

Na época, li todos aqueles 151 livros, mas agora já não me lembro do conteúdo da maioria deles. E, confesso, gostaria de reler alguns. Talvez um dia destes…

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Mudança


Hoje foi dia de mudança.

Ou seja, nova mudança do 'look' deste blogue. E esta já é a terceira 'cara', desde que o inicei em Dezembro passado.

Até quando?... Pode ser que fique por aqui, costuma dizer-se que à terceira é de vez.

Emoções...


Hoje sei que não estou bem. Ou melhor, sei que não estou a cem por cento. Sinto uma espécie de vazio, falta-me algo. E eu sei o que é, claro!

É a falta da sua vozita, quando acorda de manhã, quase sempre bem disposto: “Bom dia!”. É a falta das sua idas ao saco dos brinquedos, lá ao fundo da sala. É a falta do seu pedido “Ó Nando, b’incas comigo?”, feito com uma entoação a que é difícil resistir. É a falta da sua presença à mesa, onde dá gosto vê-lo comer com vontade. É a falta da sua lembrança “Ó Nando, bamos ó repuxo?!”, a pedir para irmos até ao Dolce Vita. É a falta da sua atenção, à noite, quase a cair de sono, às historinhas dos três porquinhos que lhe conto para o adormecer. É a falta de…

Claro, é a falta da companhia do neto do meio, o que tem dois anos e meio. E cá em casa todos sentimos a sua ausência. Foi passar uns tempos com os outros avós. E já lá vão mais de duas semanas. Uma eternidade…