Hoje tive uma agradável surpresa. Mas, antes de contar o que foi, vou lembrar a história que deu origem à surpresa.
Tudo começou na noite de 20 de Maio passado, depois do F.C. Porto ter conquistado mais um título de campeão de futebol. Após ter assistido ao jogo no Estádio do Dragão, fui até ao Restaurante Manhoso para comemorar a vitória com um grupo de amigos. E na altura, fazendo parte do grupo de portistas, também lá estavam sete ou oito madeirenses, que tinham vindo da Madeira para assistir ao jogo. No decurso do jantar e dos festejos, o madeirense Duarte, ligado à direcção da Casa do FCP da Madeira ofereceu-me um cachecol dos ‘Dragões da Madeira’. Cachecol lindo!
E, até aqui, tudo bem! O pior foi quando cheguei a casa e verifiquei que não trazia aquele cachecol. E fiquei triste, chateado, fulo, danado comigo mesmo! Que merda!... O que teria acontecido?... À saída do restaurante, e como a noite estava fria, lembro-me de ter embrulhado o meu cachecol habitual à volta do pescoço e colocado o outro por cima dos ombros. No trajecto até casa [como moro a quinze minutos do Estádio, nestas idas ao futebol vou sempre a pé], passei por diversos grupos de portistas, uns a pé, outros de carro, e deve ter sido num dos momentos de confraternização que alguém me surripiou o cachecol ‘madeirense’. E, claro, fiquei triste, chateado, fulo, danado comigo mesmo!
E, então, hoje tive a surpresa. À hora do almoço, o dono do Restaurante Manhoso telefonou-me para dizer que estava lá alguém com uma ‘prenda’ para mim. E disse-me o que era. Fui até lá.
E lá encontrei o amigo madeirense. O Duarte veio a Lisboa tratar de questões profissionais e hoje deu um salto até ao Porto, antes de amanhã regressar à Madeira. E como, entretanto, através do dono do restaurante, tivera conhecimento daquela peripécia, não se esqueceu de me trazer um novo cachecol dos ‘Dragões da Madeira’. Cachecol lindo!
Amigo Duarte, obrigado!
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