Assim como quem não quer a coisa, vamos indo, devagarinho, porque de pressas está o nosso mundo cheio, quando estou fora do meu canto penso logo na altura de cair do cimo dos meus andaimes, dos meus pensamentos, mas não posso aldrabar a minha situação, isto é assim mesmo e não há volta a dar. Dando voltas e mais voltas ao miolo da questão, fico na mesma, o miolo está mesmo no meio disto tudo, logo agora que pretendia dissertar acerca dos lados escalenos do triângulo que os tem e... pronto, nada está bicudo. Isto é mesmo uma grande chatice e digo-te mais, chatice por chatice, prefiro uma chatice mais fria, do tipo gelado pralinê com nozes e caramelo, ah! ah! ah! querias, guloso dum raio, pensas que ando aqui para aturar as tuas gulodices, aturar por aturar, aturo as minhas, com tua licença.
Mas qual é o raio do problema? Estou mesmo a ver que não há problema, não é? O que há são as chatices do dia-a-dia ou de todas as noites, ora deixa lá isso! isso cura-se com um cházinho quente de limão e mel doce, doce sim porque para amargo já chega o chocolate que se compra para fazer a mousse, digo bem, que se compra porque às vezes, na falta do outro com nougat e passas, vai mesmo o dito amargo, ai ninas!, já lá dizia o outro, em tempo de guerra não se limpam as armas, e nos dias de hoje as limpezas já não são o que eram, agora queres uma limpeza geral das três assoalhadas onde moras, incluindo sanita e bidé da casa de banho? pegas nas páginas amarelas, procuras a letra éle e...pronto! aparecem lá mais de meia dúzia de empresas especializadas em limpezas domésticas, industriais e outras que tais, o que é preciso é money para pagar, ah pois! e toma nota que os gajos não são nada baratos, em tempos conheci um inglês que era dono de uma empresa dessas, o tipo tinha vários empregados, andava num Jaguar verde escuro e passava as férias em Málaga, dizia ele que tinha lá uma casa, estás a topar? as limpezas dão muito, os tipos até nos limpam os bolsos...
Nota: Texto escrito em Dezembro.1996
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