sexta-feira, 15 de junho de 2007

Assim como quem não quer a coisa…


Sob o título acima, fui escrevendo diversos textos durante alguns anos, mais concretamente desde o inverno de 1996 até ao outono de 2002. E fui, ao longo dos tempos, deixando-os arquivados numa ‘pasta’ de “Os meus documentos” do Windows98, a modos como se fossem inquilinos vitalícios do disco duro do velhinho computador de secretária.

Lembrei-me há dias de tratar-lhes da mudança para uma nova morada. Já resolvi esta questão e, então, residem agora numa assoalhada arejada e soalheira do ‘hard disc’ do portátil, onde lhes é possível usufruir de melhores condições patrocinadas pelo Windows XP. Mas, como não é possível prever o que lhes pode acontecer no dia de amanhã, obriguei-os a também manterem a casa antiga, deixando lá uma réplica dos seus tarecos.

Lembrei-me também de os apresentar neste blogue. São textos que foram escritos durante ataques de parvoíce, quer resultantes de momentos de alegria ou de euforia, quer em alturas de desânimo ou de revolta com os acontecimentos do dia-a-dia. E, por isso, na sua maioria traduzem-se em ´parvoeiras’, por vezes com algum sentido, outras não.

Aqueles textos aparecerão aqui no blogue, de vez em quando, sem compromissos de periodicidade, e com títulos que lhes vou atribuir na altura. Mas sempre subordinados à etiqueta “Assim como quem…”.

E o primeiro sairá da ‘casca’ amanhã.

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