sábado, 30 de julho de 2011

Manhã diferente!


Hoje desfrutei as horas da manhã de uma forma diferente do habitual, isto tendo em conta alguns aspectos das minhas rotinas dos sábados.

Desde as dez horas até meia hora depois do meio-dia, andei inserido numa acção enquadrada no projecto “Despoluir o rio Leça”, no Castelo da Maia. Fiz parte de um grupo organizado pelo Núcleo do Porto da Quercus com estagiários [2] e voluntários [4] e um responsável pelo pelouro do Ambiente da CM da Maia.

Tendo como ponto de encontro a Quinta da Gruta, o grupo deslocou-se até um ponto do curso da ribeira do Arquinho, o principal afluente do rio Leça. Nesse sítio, localizado perto do mercado da vila, foi feita uma monitorização à qualidade da água, através de algumas medições e da recolha de água para análise posterior em laboratório. Depois desta tarefa, o grupo seguiu para mais dois pontos do percurso da ribeira, por forma a que houvesse contacto com outras configurações das suas margens.

Durante toda esta acção, o responsável do Ambiente indicou aos outros elementos do grupo a vegetação autóctone que cresce nas margens da ribeira e assinalou algumas das espécies infestantes. Referiu-se ainda a diversos aspectos dos atentados feitos à natureza ao longo de muitos anos, com incidência especial aos cursos de água. E, como disse na altura, dado que é recente a preocupação com as questões do meio ambiente, há muita gente que ainda não assimilou que “o que for bom para todos, também é bom para cada um de nós”.

E a acção terminou no ponto de encontro com fotos de grupo e com as despedidas de “até à próxima!”.

Para registo, eis os nomes dos jovens do grupo [eu era o único “cota”…]: o Artur, a Estefânia, o João, a Isabel, a Mariana e o Ricardo.

A todos, e em jeito de confirmação do que lhes disse antes das despedidas, aqui deixo expresso o meu agradecimento pelo prazer da companhia e pelo gozo de uma manhã diferente, interessante e agradável.


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Na praia da Boa Nova...







Na praia da Boa Nova, um dia
Edifiquei (foi esse o grande mal)
Alto castello, o que é a phantasia,
Todo de lapis-lazzuli e coral.


António Nobre

Descanso da lua...





Creio que te sentes cansada, pois nota-se isso nas sombras do teu rosto.

Também não é para menos, pois com tantas rotações à volta da Terra deves estar com a cabeça tonta e o corpo a pesar toneladas e toneladas.

Que posso dizer-te? Olha, aproveita e descansa um pouco nos ramos dessa árvore, faz uma pausa nem que seja apenas de meia hora. E, acredita, como a esta hora toda a gente está a dormir, ninguém vai dar conta disso.

Depois, segue o teu caminho para proporcionares os teus luares lindos a outras gentes do outro lado da Terra.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Então, não dizes nada?...


Passei novamente aqui, pelo teu blogue, e verifico que a minha última questão não teve resposta. O que, em boa verdade, já previa.

Como disse no texto anterior, entendo bem que a tua posição não é fácil ou agradável. É sempre difícil para alguém expor-se perante os outros, mostrar-se tal como é no seu íntimo, como uma pessoa inteira vista pelo seu lado interior, com os seus pensamentos ou os seus sonhos secretos ou ainda com as suas metas de vida ainda não alcançadas. E como tudo isto deve ser feito num registo em que não são admitidos falsos pudores ou escusadas mentiras, é preciso ter muita coragem para dar esse passo.

Como vês, compreendo perfeitamente a tua atitude. Mas, por outro lado, creio que ficarias melhor se desabafasses o que te vai lá por dentro, mesmo que o faças de uma forma menos civilizada ou pouco ortodoxa.

Porque não esperneias ao levantar da cama e berras parvoíces aos ventos da manhã através das janelas abertas? Ou porque não bates com os punhos nas paredes do quarto de banho [1] e pontapeias com técnica de kung-fu a porta do elevador [2]? Ou ainda porque não dás um murro na cara do estupor do vizinho do segundo direito que te tem chagado a paciência sem motivos?

Sabes, o que interessa é atirares cá para fora as emoções negativas que navegam sem rumo e que estão a destruir o teu “tu”. É necessário limpares o teu interior dos sentimentos de angústia, de ansiedade, de rancor, de medo, de tristeza, de inveja ou até de ódio. Depois de uma limpeza deste género, as coisas lá pelo teu interior ficarão mais lindas e iluminadas por emoções positivas. E acho que nessa altura já poderás vir aqui dizer quem realmente és.

Que achas disto?

Entretanto, e para ires exercitando o texto da tua exposição na internet, podes mandar-me um esboço ou um rascunho para o meu e-mail: pramim@atuaconsciencia.com

Fico à espera de notícias, ok?




Notas:
[1] - Mas fá-lo com umas luvas de boxe para não partires os nós dos dedos.
[2] - Mas calça uns sapatos, caso contrário dás cabo dos pés.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Claridade...


Entre dois lanços de degraus, senti-me fascinado por todo o espaço da escadaria e pela intensidade da claridade que a cor das paredes e a luz exterior produziam naquele sítio e naquele momento.








Nota:
Fotos obtidas no mês passado na Pousada de Viseu, durante o DeRose Festival 2011.

domingo, 24 de julho de 2011

A vida é bela!...



A noção de “belo” depende do sentido estético de cada um. O que para uns é belo, para outros não o é. Onde para alguns existe beleza, quer seja em pessoas, quer seja em objectos, expressa pelas formas, pelas cores, pelas texturas ou pelos aromas, outras pessoas não conseguem aí encontrar qualquer motivo de interesse.

Isto vem a propósito das fotos que publico a seguir. Foram obtidas o mês passado na Pousada de Viseu, durante o DeRose Festival 2011.

Acho que tive a sorte de me sentir atraído pelos efeitos provocados pelo sol da manhã a incidir no tecto-clarabóia do claustro. E, ao captar aquele jogo de luz e sombra, vislumbrei o que considero simples e… belo!






sábado, 23 de julho de 2011

Quem és tu?



Sim... quem és tu?

Sei bem que sabes onde nasceste e quando. Também sei que sabes qual é a tua altura e quanto pesas. Sei ainda que sabes qual o tamanho da roupa ou o número do calçado que usas. Sei também que sabes quais são os teus hábitos ou as tuas rotinas e os teus gostos em termos de músicas, filmes ou desportos. E também sei que sabes que és homem e que aprecias as mulheres pelos seus rostos, pelos seus sorrisos e, principalmente, pelos seus olhos.

Mas não é a esse “tu” que me refiro e que quase toda a gente pode ver ou descobrir. Nada disso.

O que quero é que me digas quem é o teu “tu” interior. O que pretendo é que te desnudes de dentro para fora, que te exponhas como pessoa, que me dês a conhecer os teus pensamentos e os teus anseios íntimos. É isto o que eu quero de ti.

Sei bem que, para ti, não é fácil ou agradável o que te peço. Mas faz um esforço e atira cá para fora o teu “tu” que apenas tu conheces.

E, por isso, pergunto-te outra vez: quem és tu?

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Olá Zé Maria!




Hoje é um dia triste para algumas pessoas que me são próximas.

Por isso, respeito o sofrimento da mulher que perdeu o companheiro de vida e pai das suas duas pequeninas.

Respeito também a perda do pai que hoje sofreram duas meninas lindas.

Respeito ainda a mágoa do homem que perdeu mais um irmão.

E, acima de tudo, respeito imenso a dor da mãe que hoje perdeu mais um filho.

E, como para mim também é um dia triste, apenas posso dizer:

- Olá Zé Maria!