terça-feira, 30 de novembro de 2010

Galinha das nozes


Não se trata da galinha dos ovos de ouro, nem coisa que se pareça em valor. Mas que é uma galinha, mesmo que estilizada na forma, disso não há dúvidas. E no seu bojo, em vez de ovos de ouro, encontramos nozes.

E esta, hã?


Esquisitice?


Havendo mais de meia dúzia de colheres de café cá em casa, no entanto é esta que normalmente utilizo para mexer o açúcar na chávena do café. Torcida e desfigurada do seu formato original, é a minha colher preferida para aquela tarefa.

Esquisitice?

Zap?!...


Zap?... Pois, é isso. Não sei bem o que é, mas é... zap! Mas seja lá o que for, sei que vou tentar "agarrar". E depois de o conseguir, é tempo de observar, remirar, olhar o lado direito, espreitar o lado esquerdo, olhar por cima e por baixo, tomar o peso, apertar, espremer, amarfanhar, rodopiar vezes sem conta e, finalmente, virar do avesso.

E será que "o não sei quê zap" vai surpreender? Talvez não. Ou talvez sim. E, neste caso, terei PAZ?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A odisseia de Ulisses


No livro "Leituras I", referido no post anterior, há muitos textos interessantes e alguns deles foram editados em banda desenhada.

Um dos textos que apresenta aquela forma de apresentação é um resumo da obra "Odisseia", do poeta grego Homero, que conta a história de Ulisses. Aqui registo essa banda desenhada:









terça-feira, 23 de novembro de 2010

Quem se lembra?


Ainda conservo muitos livros dos tempos de estudante. Alguns deles foram utilizados há mais de 50 anos e já estão um pouco deteriorados.

Hoje, registo aqui um desses livros. Trata-se se de "Leituras I", da autoria de Virgílio Couto, editado pela Livraria Didáctica - Lisboa. Numa das páginas iniciais do livro anotei isto:

Livro que utilizei no 1º ano do Ciclo Preparatório na Escola Técnica Ramalho Ortigão, no ano lectivo 1956/57.
Disciplina: Língua e História Pátria
Ano 1º - Turma 8 - Aluno nº 568
Escola Artes Decorativas Soares dos Reis
05/08/1962



Quem se lembra deste livro?

Pensas.. logo existes!


Não sei que pensamentos passam pela tua cabeça, mas sei isto: se pensas... logo existes!

Certo?

domingo, 21 de novembro de 2010

Cucharra de cortiça


Em tempos, esta cucharra de cortiça já serviu para muita gente beber água.

Agora, com mais adereços, faz parte da decoração de uma parede da cozinha [no sítio oposto onde foi feita a foto, dadas as exigências de produção do fotógrafo... eheheheh].

Buraco branco!


Já muita gente da ciência tem escrito e equacionado acerca da formação dos  buracos negros.

Enquanto isso, acidentalmente, encontrei um "buraco branco". O que será?


sábado, 20 de novembro de 2010

Safári ... no Alentejo!


Durante o trajecto da viatura no safári do Badoca Park, pode-se avistar diversas espécies de animais: avestruzes, gnus, orixes, cabras de leque, zebras, girafas, etc. Até parece que se trata de um safári africano.










Mas no Badoca Safari Park, que se situa no IC33, entre Santiago do Cacém e Sines, há outros motivos de interesse a motivar a ida até lá. Para informações, consultar o site respectivo aqui.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Raquetas de ténis



Umas raquetas de ténis já estão fora de uso normal e agora apenas servem de memórias e para a decoração da parede do escritório.





As outras, que são utilizadas em jogos, descansam... à espera de entrar em acção.




Para o que me deu hoje, hã?...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

LEYA... que grupo!


Há dias comprei um livro que me foi entregue dentro de um saco de plástico onde se pode ler isto, de forma contínua:

LEYA pensamentos LEYA cores e sentimentos LEYA sozinho ou acompanhado LEYA a sério ou a brincar LEYA depressa ou devagarinho LEYA todos os dias um bocadinho LEYA quando, como e onde lhe apetecer LEYA tudo o que lhe dá prazer LEYA letras com sabores LEYA romances LEYA poesia LEYA países LEYA viagens e outras culturas LEYA arte LEYA música LEYA pintura LEYA escultura LEYA sonhos LEYA tudo o que se pode ler LEYA de dia LEYA à tarde LEYA à noite LEYA em casa LEYA na praia LEYA no metro LEYA no comboio LEYA no banco do jardim LEYA de pernas para o ar LEYA debaixo da cama LEYA por vício LEYA por paixão LEYA por amor LEYA com os olhos do coração LEYA com a alma LEYA pensamentos LEYA cores e sentimentos...


E da observação do saco de plástico fica-se ainda a saber que o grupo editorial LEYA é constituído pelas seguintes editoras:

Academia do Livro, Asa, Biis, O Caderno, Caminho, Casa das Letras, Publicações D.Quixote, Estrela Polar, Gailivro, Livros D'Hoje, Lua de Papel, Ndjira, Novagaia, Editorial Nzila, Oceanos, Oficina do Livro, Quinta Essência, Sebenta, Teorema, Texto Editores e Universal.

Haverá mais alguma editora portugues que tenha "escapado" ao grupo LEYA?


Agora digo eu: leia o que quiser e como quiser, mas... LEIA!

sábado, 13 de novembro de 2010

O Universo precisa de um criador?


Do jornal i de 03/09 passado, permito-me transcrever a coluna P&R dedicada a excertos do livro "The Grand Design", de Stephen Hawking:


-> O Universo precisa de um criador?
-> "Não." A pergunta e resposta vêm num novo livro do polémico físico inglês Stephen Hawking. Em "The Grand Design", que será publicado a 8 de Setembro - véspera da primeira visita do Papa Bento XVI ao país -, o cientista defende que as recentes teorias sobre o cosmos não deixam linhas em branco para Deus.

-> Qual é o argumento?
-> "Como existe uma lei como a gravidade, o Universo pode e continuará a criar-se do nada. A criação espontânea é a razão por que existe algo em vez de nada, a razão por que o Universo existe, e por que nós existimos", antecipou ontem o "The Times", citando excertos do livro.

-> Onde começa esta tese?
-> Hawking defende que o primeiro grande abalo foi a descoberta de outros sistemas planetários além do solar, em 1992. Passou a ser "menos impressionante, e menos convincente, que a Terra tenha sido desenhada para agradar os seres humanos."

-> Como está a ser recebido o livro?
-> Os comentários divergem. Outro autor famoso, o biólogo Richard Dawkings, acredita que o livro aponta na direcção certa. George Ellis, presidente da Sociedade Internacional para a Ciência e Religião, sublinha contudo que esta tese só deixa duas opções: acreditar em Deus ou no conhecimento científico. "Muitas pessoas dirão: ok, mas eu escolho a religião. E aí a ciência vai perder."




E quem desejar saber mais acerca de Stephen Hawking, poderá fazê-lo por consulta à Wikipédia através deste link.

Isto é imaginação!...


No verão passado, durante uma das minhas corridas de manutenção física pela beira-rio na zona da Afurada, deu-me para reparar nos nomes dos pequenos barcos de pesca que normalmente estão ancorados daquele lado do rio Douro.

E, no meio de vários nomes interessantes, um deles salientou-se pelo que representa de imaginação:

NEMKCHOVA



E, naquela altura, lamentei não ter à mão uma máquina fotográfica para fazer o "boneco" do barco.

Amizade


"A amizade é semelhante a um bom café, uma vez frio, não aquece sem perder o primeiro sabor."



Immanuel Kant




Nota: Citação inscrita numa das paredes da coffe shop Jeronymo no Dolce Vita Antas - Porto.


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sombra e luz!


Quando um pormenor de arquitectura é enquadrado por luz e sombra, a nossa visão pode ter acesso a coisas deste género.






Nota: Pormenor da entrada principal do Pavilhão Multiusos de Gondomar.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mais graffiti!...



Já apresentei neste blogue alguns graffiti, foi neste post.

Confesso que sinto satisfação por ver graffiti, desde que sejam bem elaborados [segundo o meu gosto, claro!] e que, como condição principal, não estraguem ou não vandalizem os sítios onde são feitos e, se possível, lhes acrescentem até algum motivo de interesse.

Há cerca de ano e meio, encontrei uns graffiti na Rua Dr. Adriano Paiva - Porto [perto da Rua do Covelo]. Foram pintados num muro de pedra, que separa um terreno quase baldio do passeio da rua. Creio que o muro ganhou cor e ficou mais atractivo à visão de quem passa.

Aqui ficam as fotos dos graffiti, que expressam dois temas diferentes. E para o autor [ou autores] dos trabalhos, aqui registo os meus parabéns!






terça-feira, 9 de novembro de 2010

Antes de reciclares, reduz!


Há cerca de 2 anos recebi uma mensagem por e-mail, que me dava conta de um texto que tem por assunto os desperdícios de plástico que vão parar aos oceanos e as respectivas consequências. E como mais vale tarde do que nunca, é essa mensagem que hoje transcrevo aqui, com o sentido de acrescentar mais uma voz ao título do artigo.





FIXE ESTA IDEIA:

-> ANTES DE RECICLAR, REDUZA!





Um Oceano de plástico


Durabilidade, estabilidade e resistência à desintegração. As propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades ao consumidor final, também o tornam um dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acaba nos oceanos, sendo que 80% desta fracção vem de terra firme.


Foto do vórtex

No Oceano Pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros. Acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos. Pedaços de redes, garrafas, tampas, bolas , bonecas, patos de borracha, tênis, isqueiros, sacolas plásticas, caiaques, malas e todo exemplar possível de ser feito com plástico. Segundo seus descobridores, a mancha de lixo, ou sopa plástica tem quase duas vezes o tamanho dos Estados Unidos.


Ocean Plastic

O oceanógrafo Curtis Ebbesmeyer, que pesquisa esta mancha há 15 anos compara este vórtex a uma entidade viva, um grande animal movimentando-se livremente pelo Pacifico. E quando passa perto do continente, você tem praias cobertas de lixo plástico de ponta a ponta.


Tartaruga deformada por aro plástico

A bolha plástica actualmente está em duas grandes áreas ligadas por uma parte estreita. Referem-se a elas como bolha oriental e bolha ocidental. Um marinheiro que navegou pela área no final dos anos 90 disse que ficou atordoado com a visão do oceano de lixo plástico a sua frente. “Como foi possível fazermos isso?” – “Naveguei por mais de uma semana sobre todo esse lixo”. Pesquisadores alertam para o facto de que todas peças plásticas que foram manufacturadas desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar. E ainda há o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer, em algumas áreas do Oceano Pacífico podem se encontrar uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.



Todas a peças plásticas à direita foram tiradas do estômago desta ave

Segundo PNUMA, o programa das Nações Unidas para o meio ambiente, este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinha todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes.


Ave morta com o estômago cheio de pedaços de plástico

E para piorar essa sopa plástica pode funcionar como uma esponja, que concentraria todo tipo de poluentes persistentes, ou seja, qualquer animal que se alimentar nestas regiões estará ingerindo altos índices de venenos, que podem ser introduzidos, através da pesca, na cadeia alimentar humana, fechando-se o ciclo, na mais pura verdade de que o que fazemos à terra retorna à nós, seres humanos.




Ver essas coisas sempre servem para que nós repensemos nossos valores e principalmente nosso papel frente ao meio ambiente, ou o ambiente em que vivemos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Matemática e... memórias!


Ao longo de toda a minha vida de estudante, fui um afortunado no que respeita à área da matemática, pois tive quase sempre bons professores. E guardo boas memórias de três deles, que tiveram uma importância enorme no meu gosto por aquela ciência do cálculo.

E como de "pequenino é que se torce o pepino", começou logo na primária, durante a 3ª e a 4ª classes, já lá vão cerca de 55 anos. A escola situava-se na Praça das Flores, no Porto, num edifício adapatado que, creio, ainda existe naquela praça. Foi lá que, catraio de 8 ou 9 anos, comecei a gostar de lidar com os números e com as operações básicas. E o responsável por isso foi um professor de quem nunca esqueci o nome. Era o professor Ferreira.

Alguns anos mais tarde, voltei a cruzar-me com outra pessoa que também teve o mérito de incentivar o meu gosto pela matemática. Na altura, eu teria à volta de 27 anos. Para entender melhor esta parte, convem dizer que tinha terminado o antigo Curso Geral do Comércio aos 15 anos e que, após um interregno de 12 anos, decidi prosseguir os estudos no antigo Instituto Comercial, na Rua Entreparedes - Porto.

Para isso, e como a minha origem académica não era de um liceu, mas sim de um curso técnico, tive de fazer um "upgrade" durante um ano. Era o chamado SPI [Secção Preparatória aos Institutos], em que se estudavam três disciplinas: Português, Física e Matemática.

Foi nesse ano, na Escola Comercial e Industrial de Matosinhos, que tive uma excelente professora, de quem, com vergonha o digo, não me lembro do nome. Sei que era funcionária do posto de turismo de Matosinhos e que, em horário pós-laboral, dava as aulas de Matemática. Foi uma altura em que, como estudante, pela primeira vez obtive classificações de vinte.

Já depois de ter entrado naquele Instituto [entretanto, o nome mudou para Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto - ISCAP], conheci outro professor extraordinário no segundo ano do curso. Era o Dr. Miguel Martins, que leccionava a disciplina de Matemática Aplicada. Foi nesta fase que o meu entusiasmo pela matemática aumentou exponencialmente. Foi também um ano em que as minhas notas foram boas, a saltitar entre os dezoito e os dezanove.

E era este professor que, aos seus alunos, indicava a título extra-curricular um livro excelente, que quase se pode ler como se lê um romance. Trata-se de: Conceitos Fundamentais da Matemática, de Bento de Jesus Caraça.

Aqui fica a capa daquele livro. E se o encontrares à venda, mesmo usado, não hesites: compra-o e depois verificarás que vale a pena.


sábado, 6 de novembro de 2010

Sou desalinhado!


Eles alinham
Vós alinhais
Nós alinhamos
Ele[ela] alinha
Tu alinhas
Eu não alinho


É verdade, eu não alinho. Ou seja, sou um desalinhado.

De manhã, acordo, levanto-me e, enquanto trato da higiene pessoal, tenho centenas de pensamentos, talvez mesmo milhares, penso em imensas coisas e em situações várias ao mesmo tempo. Muitas vezes essa ocupação do cérebro distrai-me dos minutos a passar e, quando dou por mim, já estou muito apertado em termos de tempo para cumprir com um ou outro compromisso. E nessas alturas, na tentativa de recuperar uma parte do tempo em que andei distraído, passo a fazer tudo com mais rapidez, com mais sofreguidão, até chego a transpirar de ansiedade. Ou seja, aí fico desalinhado.

Nas aulas de yôga, que frequento normalmente duas manhãs por semana, por vezes a instrutora manda executar um exercício para o lado esquerdo e verifico que estou a executá-lo para o lado contrário. Ou seja, estou desalinhado.

Quase todas as semanas jogo dois euros no euromilhões. Faço-o pela internet, a maior parte das vezes utilizo uma chave ao "calhas", outras vezes socorro-me de dias de aniversário de familiares, outras vezes ainda faço gerar uma chave aleatória. Mais tarde, normalmente aos sábados, constato que as minhas apostas saíram furadas. Ou seja, aí sinto-me desalinhado.

Bem, por agora, fico-me por aqui. É que são cinco e meia da madrugada, ainda não me deitei e as letras do teclado estão a parecer-me "confusas". Ou seja, estou a ficar desalinhado.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Derrapagem orçamental em 2010


Por volta do Natal, os Reis Magos serão esperados por estas bandas. E, se tudo estiver de acordo com a tradição cristã, Belchior, Baltasar e Gaspar deverão trazer os presentes do costume: ouro, incenso e mirra [mostro aqui, em rigoroso exclusivo, as caixas a usar no seu acondicionamento].


Se tivesse sido possível antecipar a viagem deles para agora, talvez o Ministro das Finanças pudesse financiar a derrapagem do orçamento deste ano através do confisco daqueles bens. E certamente não lhe faltaria argumentos para tal, até mesmo como pagamento de portagens pela passagem nas scuts dos camelos da comitiva daquelas personagens ilustres.

E, desse modo, não teria sido necessário ir buscar o fundo de pensões da PT para "tapar" a dita derrapagem.

Isto sou eu a pensar...