tretas -> ardis, manhas; palavreados; lérias; palanfrórios; e coisas sem importância [algumas vezes com...]
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Chamo a polícia?
Há dias fui almoçar a um restaurante aqui no Porto, perto de casa. Na mesa ao lado estava um casal mais ou menos da minha idade. A dada altura, juntou-se ao casal alguém mais jovem que reconheci de imediato. Era um dos elementos da banda Trabalhadores do Comércio [no momento não me recordei do nome dele, mas agora sei que se tratava do Sérgio Castro].
Isto não daria lugar a este post se não fosse o meu modo brincalhão de estar com a vida e com as pessoas. É que, depois do empregado me entregar a conta, lembrei-me de uma das canções daquela banda. E, então, virei-me para o músico e saiu-me mais ou menos isto:
- Desculpe estar a interrompê-los, mas é que tenho aqui a conta do almoço e não me apetece pagá-la. Que me aconselha?... Chamo a polícia?
E pela simpatia do Sérgio Castro em aceitar, com uma risada, aquela brincadeira, aqui fica o vídeo e a letra da canção a que me quis referir.
Ero dez p'rá uma no restaurante
Almoçaba alarbemente
A meio do café um garçom pedante
Chigou-se e pos-ma conta frente
Atom bubi o brande todo dum trago,
Berrei pró home num pago, num pago;
O gaijo braunco chamou o girente,
Saltei pa trás, saquei, saiu o pente...
Pra num andare cadeiras pru are,
Atom pus-ma gritare:
Chamem a policia, chamem a policia,
Chamem a policia queu num pago.
Fui ber Lisboa à noite
Parei no Russio
Numa noite sem frio.
Mandei bir uma cola
E um gradanapo
E o cara de sapo
Pediume logo o taco o malcriadom
Num me cuntibe passeilhe um sermom
Disse qu'era uso da cunfeitaria
Qu'era mais siguro no tempo que curria.
Chamem a policia, chamem a policia
Chamem a policia, chamem a policia
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1 comentário:
Vou mas é mandar a polícia buscar-te a casa para te trazer para as aulas!... Beijos com saudades da tua boa disposição!
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