Tlim!Tlôm!... Tlim!Tlôm!... Tlim!Tlôm!...
Toca a rebate o sino da capela da aldeia. E o povo daquele sítio serrano, perto de duas dezenas de almas, corre aflito para lá a fim de saber o que se passa.
Um dos primeiros a chegar é o Ti Berto, homem dos seus sessenta e poucos anos, porque tem uma hortazita mesmo ao lado da capela. E é o primeiro a ter conhecimento da razão daquele alvoroço. E é também quem sossega a ansiedade manifestada nos rostos daqueles aldeões, todos seus conhecidos.
- Carma, meu pôbo! Há "fogo" mas o padre Elias tá a tratar d'o apagar! Ide imbora às bossas bidinhas!
Mas, palavra puxa palavra, o Ti Berto lá se descaiu a contar o que tinha sabido minutos antes da boca do sacristão.
É que a Maria Felizarda, mulher do sacristão, andava já há uns tempos com um "fogo" intenso entre as pernas. E o pároco da aldeia tratava de o apagar sempre que a ocasião se proporcionava. Só que naquele dia, em que tinha havido mudança de hora na noite anterior, o sacristão não se lembrou desse pormenor e foi tocar o sino uma hora antes do previsto. E ao entrar na sacristia, reparou que o "fogo" da mulher estava quase extinto!...
Nota: A imagem foi obtida no blogue celulabf.
3 comentários:
lolololol!!!!...
chorei de rir! ...
beijos
:)))))
Sacristão mais apressadinho. :)) Ou seria mais atrasadinho?
heehhehe..dessa vez a Maria Felizarda não foi feliz (oxalá nao tenha usado a pia baptismal para se acalmar! blahgh!)
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