terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sudokumania


Há três anos, a quando das férias da praia no mês de Agosto, deu-me a mania para jogar Sudoku. Havia um certo entusiasmo por este passatempo por parte de alguns amigos e isso levou-me a também aderir à onda.

E a 'onda galgou a praia' quando, na altura, comprei a revista semanal Sábado que ofertava um livro de Sudoku
[formato 10,5x18 cm, com uma centena de problemas de diversos graus de dificuldade: simples, moderado, complexo e diabólico]
o que me arrastou desde logo para a situação de arranjar os restantes apetrechos necessários
[um lápis Staedtler de mina soft 2B, uma borracha branca hi-polymer e um bom afia-lápis cor de prata]
para o exercício correcto da sudokumania.

Na contracapa do livro pode ler-se:
"Sudoku é um jogo que não vai querer perder.
Vai escrever e apagar muitos números, mas não desista, pois os jogos mais difíceis estão no fim.
Para jogar Sudoku não é preciso gostar de matemática, basta um lápis, uma borracha e pensamento lógico.
Comece por um nível mais fácil e, num instante, estará pronto para desafios cada vez mais diabólicos.
Sudoku é altamente viciante. Milhares de pessoas em todo o mundo já se renderam ao seu poder.
Afinal, os números falam por si."


Então o Sudoku é altamemte viciante?... E ninguém toma uma atitude para acabar com o vício?... E não se fazem umas sessões de esclarecimento para o pessoal viciado?... E onde estão as clínicas de desintoxicação?...
[os sudokuados também são filhos de gente]

E repare-se nesta informação: "milhares de pessoas em todo o mundo...". Mas o que é isto comparado com os 6,6 mil milhões de alminhas que habitam a Terra?
[os gajos não sabem o que dizem, é o que é]

Sei que, naqueles tempos, a mim o Sudoku não viciou muito. E isto porque apenas resolvi dezena e meia de problemas
[dos simples, claro!]
até ao fim do mês seguinte. E arrumei o livro de lado, com as respectivas ferramentas do vício, durante o resto do ano. No ano seguinte nem lhes pus a vista em cima. E apenas voltei a pegar-lhes quando faltavam dois meses e pico para o fim de 2007,
[confesso que não sei para quê]
para, passados uns dias, lá voltar a encostar de novo o material na gaveta.
[ou foi na estante? já não me lembro]

Mas, não sei bem porquê, este ano voltei a interessar-me por este passatempo. Não foi com o tal livro 10,5x18 cm, com uma centena de problemas de diversos graus de dificuldade: simples, moderado, complexo e diabólico,
[é que entretanto perdi-lhe o tino]
mas foi com os problemas publicados nos jornais, nos gratuitos ou no Público quando o compro,
[este traz sempre dois jogos, quase sempre um fácil e outro difícil ou mesmo muito difícil]
o que me tem permitido passar melhor certos tempos mortos das manhãs, quando estou na casa de banho,
[distrai-me do que estou lá a fazer na posição de sentado]
pois que é para isso mesmo que servem os passatempos.

E, pronto, de Sudoku já chega, tá?




[que raio de patarequice, isto só de mim...]

Sem comentários: