sábado, 29 de março de 2008

Não gostei...


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- Sabe, o problema é que a sua mulher é doida!
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Aquela palavra atingiu-me com violência, como um soco forte dado em cheio no meu estômago. Não pela palavra em si, mas pelo modo como foi proferida. Não estava a contar com uma palavra atirada daquela forma dura, brutal. Fui apanhado desprevenido, já que a conversa estava a decorrer em tom ameno, normal, idêntico a tantas outras ocasiões. E a meu ver nada justificava aquele tom de voz. E muito menos por quem o proferiu. E até porque o tema da conversa não era a minha mulher. E que, por isso, me magoou... muito!

E, ainda pior, foi o que se seguiu. Por não ter dado azo a ouvir mais fosse o que fosse de quem teve a insensatez de dizer aquilo. Por não ter querido ouvir mais nada, seguiu-se a atitude de quem não hesitou em utilizar a vingança, o revanchismo. De quem não hesitou em manifestar o seu poder maternal de forma incorrecta. De quem não hesitou em se aproveitar dos filhos como 'arma' para ferir. E que, por isso, me magoou... ainda mais!

E não gostei! Não gostei mesmo nada!...

4 comentários:

Eira-Velha disse...

O problema, amigo, é que não representamos, nos nossos círculos, a possibilidade de nos depararmos com situações da natureza da que acabou de relatar. Mas se repararmos bem, há coisas muito piores por esse mundo fora. E por muitas voltas que se dê à carapuça, as coisas voltam sempre ao seu curso natural, tal como as águas do rio que procuram sempre o seu leito. Há que saber esperar.
Um abraço.

Gina G disse...

É muito mau ouvir alguém ofender quem amamos... é pior do que ouvir ofensas a nós próprios.

nandokas disse...

Olá eira-velha,
Estou plenamente de acordo com o que dizes.
E, para situações tristes da vida, tenho por lema: "O tempo é o melhor conselheiro!"
Um abraço.

nandokas disse...

Olá gigi,
É mesmo como dizes.
E é ainda pior quando a pessoa mais 'atingida' não está presente.
Mas, como já disse acima, "o tempo é o melhor conselheiro".
Beijinho.