segunda-feira, 30 de abril de 2007

Às sete da tarde, em ponto!


- Domingo, às dezanove horas, em ponto!

E foi com esta fórmula que o ‘milongas’ convidou, há uns dias, um grupo de amigos do ténis para uma ‘petiscada’ em sua casa. Eu e a minha mulher, os ‘intrusos’, incluídos. Porquê ‘intrusos’? Porque moramos no Porto e, assim, somos os únicos do grupo que não residimos aqui, em Santo André, durante todo o ano. E o porquê da ‘petiscada’? Por dois motivos: para se proceder à ‘inauguração’ do novo televisor LCD de trinta e poucas polegadas do amigo ‘milongas’ e para se assistir à transmissão do jogo de futebol entre o Benfica e o Sporting, marcado para este domingo, às vinte horas.

Hoje de tarde, faltavam cerca de quinze minutos para as sete, saímos de casa em direcção ao lote ‘extremo’, 2º esquerdo. Admito que fui para este encontro de amigos um bocado à ‘defesa’: como sou o único ‘dragão’ no meio de vários ‘leões’ e ´águias’, levei o ‘coração ao largo’ para ouvir as ‘bocas’ de todos por causa da derrota de ontem do FCP com o Boavista. Mas, ao fim e ao cabo, até não foram muito cáusticos…

Em casa, além do nosso ‘milongas’, já lá estava o casal de ‘alentejanos’. Connosco, os ‘intrusos’, entraram na mesma altura o ‘belgo’ e a esposa. O restante ‘pessoal’ foi chegando. Assim, sem pormenores da ordem de chegada, marcaram presença: o ‘dêdê’, o ‘307 SW’, o ‘federer dos serrotes’ e o ‘coleccionador’, e as respectivas esposas, e também o ‘presidente’. Bem contadinhos éramos dezasseis. E, como é costume dizer-se, éramos poucos… mas bons!

Na sala, a mesa estava bem recheada com diversos petiscos. Tudo feito graças ao trabalho do casal de ‘alentejanos’, porque, segundo dizem os cronistas do sítio, o ‘milongas’ é alérgico a mexer uma palha, é mais adepto do ‘está bem, está bem!’. O que, bem vistas as coisas, não é verdade completa, pois o nosso anfitrião, com a sua sólida ‘formação de base’, mostrou ser um magnífico mestre a receber os amigos e um ‘expert’ a abrir garrafas de cerveja. E, entre dois dedos de conversa e o ‘aconchego’ de chamuças, pernas de frango, rissóis, croquetes, filetes de pescada, carne assada, batatas fritas, ‘chacuti’, sumos, cervejas e vinho tinto alentejano, e ainda salada de frutas, baba de camelo e mousse de chocolate, o tempo foi passando até à hora do jogo.

Do lado contrário à mesa, o televisor já há muito que ia mostrando imagens do Estádio da Luz. A poucos minutos para o início do encontro, todos os ‘marcolinos’ e uma ou duas ´felisminas’ tomaram lugares estratégicos para terem o melhor ângulo de visão para o televisor. Começado o jogo, apareceram então os nervosismos de benfiquistas e sportinguistas, cada um deles a ‘puxar’ pela vitória das suas equipas. E, do meu lado, começaram as ‘figas’ para um empate, o resultado que mais convinha ao ‘dragão’, após a derrota de ontem à noite.

De todo o jogo, permito-me salientar as peripécias que acho mais dignas de registo:
- o golo do Sporting, para alegria dos ‘leões’ e para minha tristeza;
- o golo do Benfica, para gáudio dos ‘águias’ e para meu alívio;
- a entrada, a dez minutos do fim, do ‘man’ Torres [daí veio o nome do Mantorras], para alguma esperança dos benfiquistas e para certa preocupação minha e dos sportinguistas [o gajo entra no fim dos jogos e quase sempre marca! – era o desabafo da nossa banda, os preocupados… ];
e, sem dúvida, para mim o melhor ‘momento’ do encontro,
- o apito do árbitro a assinalar o fim do jogo: um ‘sorriso aberto’ da minha parte e um resignado ‘encolher de ombros’ dos restantes.

Findo o jogo, a atenção do pessoal volta-se de novo para a mesa e constata-se que sobrou muita coisa e que o apetite já era. O que fazer com tantas coisas boas? Por proposta do ‘dêdê’ e aceitação da maioria, foi então aprazada uma ‘almoçarada’ para amanhã, com as sobras de hoje, no 5º B. Onde é? Não sei, amanhã descubro, ok?

Posso agora dizer que o televisor hoje ‘inaugurado’ é ‘bué’ de bom: a ‘imagem’ daquele empate foi magnífica!... E também por isso, amigo ‘milongas’, bem haja!


Nota: Para evitar que, de alguma forma, os amigos referidos neste ‘post’ possam ser reconhecidos, não utilizo os seus nomes verdadeiros. Por isso, socorro-me dos ‘nick names’ [uns já conhecidos, outros ‘arranjados’ agora] para referir os meus amigos do grupo de ténis de Santo André. Creio, no entanto, que os interessados se identificarão com aqueles ´nick names’ e me desculparão pelo seu uso.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

25 de Abril: anos depois!


Faz hoje 33 anos. De manhã, antes de sair de casa para ir trabalhar, ouvi na rádio umas notícias de uma revolta militar em Lisboa. E pelo caminho, no carro, voltei a ouvi-las. Notícias ainda pouco consistentes.

Durante a manhã, no escritório da empresa, os rumores de ‘qualquer coisa’ que tinha acontecido em Lisboa iam passando de boca em boca. E isto continuou assim ao almoço, no restaurante. E durante toda a tarde, no escritório.

Ao fim da tarde, fui para o Instituto Comercial, no Porto. Como de costume, porque tinha aulas todos os dias, das 18 às 22 horas. Creio que em Abril de 1974 andava no 1º ano do Curso de Contabilista. Mas naquele dia não houve aulas. Isto é, estivemos nas salas de aulas, os professores e os alunos, mas não foi dada qualquer matéria. Apenas houve troca de informações e discussão acerca do que se estava a passar na capital, até porque nessa altura as notícias já eram mais precisas.

Já em casa, a partir das onze da noite, a preocupação foi conhecer as últimas notícias através da televisão. Eu e a minha primeira mulher. Ficámos horas seguidas em frente do televisor, ansiosos e esperançados. E o nosso filho, com oito meses, dormia sossegado!

Faz hoje 33 anos! Naquela noite, chorei de alegria. E também de convicção. Convicto que o meu filho não iria para a guerra do Ultramar.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Passeio até Colares


Domingo, são quase duas horas da tarde. Almoço na churrasqueira Pizza na Brasa, no bairro do Restelo. Duas das mesas da esplanada para nós. Somos quatro: eu, a minha mulher e um casal nosso amigo, em casa de quem ficámos a noite passada. Da ementa, a escolha recaiu em febrinhas e entremeada, tudo bem grelhado. E saboroso, também.

Após a refeição, passeio até Colares. No carro dos nossos amigos. Isto porque, além de conhecerem o caminho certo até lá, evita-se mais um ‘desvio de rota’ como nos aconteceu ontem de manhã quando chegámos a Lisboa.

Chegados a Colares, parámos. Na berma da estrada, fomos encontrar ‘bancas’ de venda de hortaliças e frutas. E também chás e mel. Mas o que mais chamou a minha atenção, numa das tendas, foi uma dezena de pequenos sacos de sarja com batatas: vários tamanhos e diversas qualidades. À escolha do freguês!

Ao fim da tarde, regresso ao Restelo. É tempo de carregar as nossas bagagens. E das despedidas.

A caminho de Santo André!

sábado, 21 de abril de 2007

Viagem para sul


Sábado, sete e meia da manhã. Saímos de casa em direcção a Lisboa. Hoje conseguimos sair cedo, ao contrário do que é habitual. Das outras vezes mais recentes, o que tinha sido planeado no dia anterior nunca foi cumprido na manhã seguinte. Era do género “Vamos sair às sete, ok?” e, depois, no dia da partida, eram quase dez horas e ainda estávamos a meter as bagagens na mala do carro...

O planeamento da viagem foi do tipo ‘dois-em-um’ e mais tarde alargado para ‘três-em-um’. Isto é, uma reunião em Lisboa das antigas alunas do Colégio S. José de Cluny [onde a minha mulher estudou em Luanda] e o festejo de um aniversário com um casal de amigos que residem na zona do Restelo, foram os dois pretextos iniciais. Mas foi necessário apenas um ‘ai’ até chegarmos à questão de ‘Já que vamos a Lisboa, podíamos passar uns dias em Santo André, que achas?’. E outro ‘ai’ foi o tempo que demorou a decisão do ‘Acho bem!’.

O nosso primeiro destino de viagem foi, então, Lisboa. Ou melhor, a casa dos nossos amigos, no Restelo. Há muito tempo que não vínhamos até à capital. Até porque detesto andar de carro nas ruas de Lisboa. Perco-me, quase sempre. E foi o que nos aconteceu hoje, apesar da ‘dica’ da minha mulher ‘Na 2ª Circular, temos de sair para Belém’. Até chegar e depois continuar pela 2ª Circular, tudo bem. Mas, depois, é que ‘foram elas’, o raio da saída para Belém não aparecia, olhávamos para todas as placas indicativas de direcção e… nada! E, quando nos demos conta, já íamos no IC19 a caminho de Sintra. Altura para pedir ajuda aos nossos amigos, via telemóvel. Inversão de marcha, no sítio permitido, de volta à 2ª Circular. Mesmo assim, já com o ‘nervoso miudinho’ a funcionar, novamente fora do rumo certo. E, em tudo isto, desde a entrada na capital, já tinham passado mais de três quartos de hora. Tempo perdido, a ir para lá e voltar para cá. Saímos daquela via e paramos, a tentar assentar ideias. Nessa altura, passou por nós um carro da polícia e estacionou uns metros à frente. Saí do carro e dirigi-me aos polícias, pedindo-lhes uma orientação quanto ao trajecto que deveria seguir. Então, o polícia que estava ao volante disse-me: ‘Venha atrás de nós, nós levamo-lo lá.’ E foi assim que, pela primeira vez na vida e durante dez minutos, tivemos escolta policial. Tudo numa ‘boa’, sem chatices. E, depois de escoltados até perto do Palácio de Belém, foi então fácil seguirmos para a zona do Restelo.

E lá chegámos a casa dos nossos amigos. Foi tempo, então, de nos rirmos de mais esta ‘condução’ em Lisboa. E foi também tempo de ficarmos a saber que o trajecto certo teria sido: na 2ª Circular apanhar a auto-estrada para Cascais e, então sim, encontrar a saída para Belém até chegarmos ao Restelo.

Da próxima vez que lá voltar, espero lembrar-me!...

domingo, 15 de abril de 2007

Tretas de ténis [4]


Como já disse em artigos anteriores, gosto de ténis. E este gosto manifesta-se de várias formas: em ver jogos, em jogar, mas também em falar de ténis. Então, aqui vai mais uma ‘treta’ de ténis.

Hoje dedico o ‘post’ à conclusão dos textos acerca do meu relacionamento com o ténis, ao WTA Charleston e ao resumo dos encontros que joguei durante a semana.

O meu envolvimento com o ténis (concl.)

Jogo ténis desde essa altura [ou seja, desde os meus quarenta anos, mais ano, menos ano]. Para além das aulas, que duraram um pouco mais de três anos, consegui estabelecer programas para jogar às terças e às quintas-feiras, ao fim do dia, depois de sair do emprego, e aos sábados e aos domingos, de manhã. Eram, na maioria das vezes, encontros de ‘pares’, e isto manteve-se durante mais de quinze anos.

A partir do momento em que passei a ter mais tempo disponível no meu dia-a-dia, por força de circunstâncias que não interessa aqui referir, tive a oportunidade de alterar os horários dos jogos. Comecei, então, a jogar quase todas as manhãs de segunda a sexta-feira [depende da disponibilidade de parceiros], e a ‘descansar’ ao fim de semana. E passei a jogar normalmente na modalidade de ‘singulares’, que prefiro e em que me sinto mais à vontade.

Permitiu-me também, desde há três anos, participar em torneios de ténis do calendário da Federação. Por outro lado, tive ainda a possibilidade de, em meados de 2004, frequentar um curso de juíz-árbitro, que, depois do estágio que se seguiu até ao fim daquele ano, tem-me possibilitado andar ‘entretido’ a colaborar na organização de alguns torneios de ténis, nas categorias de juvenis e de veteranos.

É este, em suma, o esquema de envolvimento com o ténis que tenho hoje em dia.

WTA Charleston (EUA) – 09 a 15/04/2007

Trata-se da 35ª edição deste torneio do WTA Tour (cat. 1), onde o total dos prémios distribuídos atinge o valor de USD 1 300 000.

Os encontros que vi esta semana na Eurosport foram os seguintes:

-> 13/04 1/4 Venus Williams (USA) vs Anabel Garrigues (ESP) 6-4 7-5

● Boa réplica da tenista espanhola ao jogo mais agressivo da jogadora americana.
● Vitória certa de Vénus Williams, no primeiro encontro entre estas duas tenistas.
● Bom jogo de ténis.

-> 14/04 1/2 Jelena Jankovic (SRB) vs Venus Williams (USA) 3-6 6-3 7-5

● A jogadora americana fez muitas duplas faltas e demasiados erros não forçados.
● Excelente encontro de ténis.

-> 14/04 1/2 Dinara Safina (RUS) vs Vera Zvonareva (RUS) 6-3 0-1 des

● A russa Vera Zvonareva desistiu pouco depois do início do 2º set, com uma dor no pulso esquerdo.

-> 15/04 Final Jelena Jankovic (SRB) vs Dinara Safina (RUS) 6-2 6-2

● Um encontro entre duas jogadoras de estilos idênticos, que atacam do fundo do ‘court’.
● A tenista sérvia foi mais eficaz no 1º serviço, obteve mais pontos ganhantes e cometeu menos erros não forçados.

Nota: Foto do site da Eurosport.

Os resultados da semana

- Semana 15 – 09 a 15/04/2007

09/04 2ª Tretas vs Adv. ES 6-1 6-4 Duração: 1h35
10/04 3ª Tretas vs Adv. CM 6-0 6-0 6-2 Duração: 1H10
12/04 5ª Adv. RG vs Tretas 6-1 6-3 Duração: 1H00
13/04 6ª Adv. ES vs Tretas 6-1 2-3 inc. Duração: 1H30

sábado, 14 de abril de 2007

Preocupações dos europeus

De acordo com o barómetro de opinião da EuroNews, os principais problemas que preocupam actualmente os europeus são:

- desemprego.............. 44%

- custo de vida

- e pensões de reforma

Abraços grátis

Foi hoje, depois das 15:30, na Praça D. João I, em frente ao Rivoli, no Porto. Ou melhor, penso que 'foi' hoje. Não fui lá e ainda não falei com alguém que lá tivesse ido. Portanto, não sei se 'foi' hoje. Mas creio que tenha sido, com muita boa ‘malta’ a participar e com muitos… abraços grátis!

Soube daquela iniciativa no princípio deste mês, através do blogue amorizade. E, na mesma altura, fiquei a saber também que a ideia original surgiu em Sidney, em meados de 2004, e que foi seu autor um australiano de nome Juan Mann. Achei uma ideia muito interessante, do ponto de vista da ‘aproximação’ das pessoas, primordialmente nos gandes centros urbanos.

E, por isso, planeei tudo para lá aparecer hoje à tarde. Comentei até nesse sentido naquele blogue, ao dizer “… no próxima dia 13 conto aparecer na Praça D. João I. Com cartaz ou sem cartaz, ainda não sei. Mas com um olá e um sorriso… e abraços, claro! Grátis, tudo!”.

E, dias depois daquele comentário, confirmei à autora do blogue, por ‘e-mail’ , que “… vou estar lá dia 13, 6ª feira. E vou tentar ‘arrastar’ outras pessoas para também aparecerem por lá.”.



E, com uma caneta grossa de feltro preto, rabisquei uns rascunhos.

E com o programa Publisher do Office ainda fiz outro.

Para depois fazer a escolha dos cartazes, para mim e para a minha ‘cara-metade’ [que foi a única pessoa que consegui motivar para aquela iniciativa].

E, no Continente do Dolce Vita, comprei ontem duas cartolinas de 65x50 cm, uma azul e outra verde, para a feitura definitiva dos cartazes.



E, depois disto tudo, não fui lá. Com muita pena!

Mas, à última hora, apareceu uma situação a que não se podia dizer ‘não’.

A minha participação nos ‘abraços grátis’ e os cartazes rascunhados aguardarão pela próxima iniciativa. Acerca da marcada para hoje, vou tentar saber notícias e se aparece algum vídeo.

Para mim, de qualquer modo, fica a ideia. E, se me habituar a soltar um ´bom dia’ ou um ‘olá’ e a trocar um sorriso com as pessoas com quem me vou cruzando no dia-a-dia, penso que consegui ‘apanhar’ a ideia do australiano. Mesmo sem ‘abraços grátis’, a toda a hora.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Os Trintões

Há alguns dias,em casa de familiares, pedi um livro emprestado. Fui atraído pelo título. E também pela capa. Refiro-me a "Os Trintões" de Edson Athaide [Ed. Palavra - 2005].

Trata-se de um conjunto de crónicas que o autor publicou anteriormente em jornais e revistas. Ainda não acabei de o ler, porque, como faço por vezes, estou a intercalar a sua leitura com a de outros livros.

Mas, antes que me esqueça e devolva o livro sem o fazer, quero aqui referir-me a uma parte do prefácio escrito por Miguel Esteves Cardoso, que já encontrei sublinhada e que também me chamou a atenção. Reza assim:
"... as crónicas que escreve são, só por elas, uma lição de escrever. Ensinam a observar; a duvidar; a pensar no que se vê. Têm essa sublime fragilidade de convidar uma resposta: são verdadeiramente criativas.".

Pode ser que, quando terminar de o ler, volte a falar deste livro. Talvez...

domingo, 8 de abril de 2007

Tretas de ténis [3]

Gosto de ténis. Gosto de ver, ao vivo ou na televisão. E, sobretudo, gosto de jogar. Mas também gosto de falar de ténis. E, por isso, aqui está mais um ‘post'.

Os assuntos de hoje reportam-se à forma como comecei a jogar ténis, ao WTA Amelia Island e aos resultados dos encontros que joguei desta semana.

O meu envolvimento com o ténis (cont.)


Foi apenas por volta dos quarenta anos que me entusiasmei por aprender a jogar ténis. Inscrevi-me, então, num clube perto de casa e procurei, desde logo, ter aulas de ténis, em regime pós-laboral. O meu interesse levou-me até à compra de dois livros acerca do ‘abc’ do ténis. Comecei as lições com um professor que me ensinou os aspectos básicos, durante quase três meses. Depois, passei a ter aulas com o professor Joaquim Marinho, figura bem conhecida e hoje em dia recordada pela gente do ténis, pelo menos na região do Grande Porto. Lembro os seus ensinamentos acerca dos aspectos técnicos de cada movimento e de cada pancada do jogo de ténis. E creio que, durante as aulas, uma ou duas vezes por semana, sózinho ou com outros alunos, aprendi o suficiente para passar a bola para o campo do outro lado da rede [… quando passa, claro!].

WTA Amelia Island (EUA) – 02 a 08/04/2007

Este torneio distribui prémios no total de USD 600.000 e faz parte do WTA Tour (cat. 2).

Na sexta-feira, dia 06/04, tinha planeado ver na Eurosport, em directo, um dos jogos dos quartos-de-final deste torneio. Mas não o consegui dado que a minha neta ‘monopolizou’ o televisor para os desenhos animados do canal Disney. E como cá em casa há apenas um aparelho de televisão [e ainda bem…, apesar dos incovenientes deste tipo], não tive outro remédio senão vê-lo na manhã seguinte, em diferido. Foi um jogo interessante de seguir, com o seguinte resultado:

06/04 6ª 1/4 Tatiana Golovin (FRA) vs Venus Williams (USA) 6-2 6-3

Também no sábado, ao fim da tarde e em directo, assisti a uma das meias-finais, entre duas ‘miúdas’ de 19 anos, que realizaram um bom encontro de ténis:

07/04 sáb 1/2 Tatiana Golovin (FRA) vs Ana Ivanovic (SRB) 6-4 3-6 6-4

Por fim, no domingo, a partir das 18:00, vi o encontro da final, disputado entre a ‘miúda’ francesa [nascida em Moscovo, mas que foi para França com poucos meses] e uma jogadora russa, moscovita de nascimento e de residência. Foi um jogo de ténis agradável de ver, tendo sido ganho pela gaulesa, que, assim, conseguiu o seu primeiro título do WTA Tour.

08/04 dom Final Tatiana Golovin (FRA) vs Nadia Petrova (RUS) 6-2 6-1


Nota: Foto obtida no site da Eurosport.


Os resultados da semana

- Semana 14 – 02 a 08/04/2007

02/04 2ª Tretas vs Adv. ES 6-4 3-4 Duração: 1h25 2º set inc.
04/04 4ª Tretas vs Adv. ES 6-4 5-7 Duração: 1H50 Encontro inc.
05/04 5ª Tretas vs Adv. RG 7-5 Duração: 1H05

sábado, 7 de abril de 2007

Tretas ao calhas [2]

Após o primeiro trabalho desta rubrica, decidi alterar um pouco a ideia inicial. Assim, em cada 'post' será tratada, pela ordem do alfabeto, apenas uma letra e, por isso, o 'ao calhas' incidirá nessa letra para a procura das três palavras.

Hoje começo com a letra A. Saíram na 'rifa' as seguintes palavras:

aguarentar v.tr. 1 arredondar, cortando os guarentes; 2 cercear; 3 diminuir; 4 desacreditar; apoucar.

alhures adv. 1 noutro lugar; 2 algures.

amenista adj. 1 pessoa ou designativo de pessoa que diz amén a tudo; 2 condescendente.


segunda-feira, 2 de abril de 2007

Tretas de ténis [2]

Gosto de ténis. Gosto de ver, ao vivo ou na televisão. E, sobretudo, gosto de jogar. Mas também gosto de falar de ténis.

Hoje vou referir-me ao início do meu interesse pelo ténis, ao WTA Miami e aos meus jogos desta semana.

O meu envolvimento com o ténis (cont.)

Apesar da minha atracção por aquela bola [referida no ‘post’ anterior’], que poderia ter funcionado como incentivo para a prática da modalidade, nunca joguei ténis enquanto criança ou adolescente. Aliás, não me recordo de ter tido alguma raquete de ténis. E não tenho ideia de, até aos trinta e poucos anos, me ter interessado muito por esta actividade desportiva.

E foi a partir de meados dos anos oitenta que comecei a gostar de ver jogos de ténis, principalmente na televisão. Eram os tempos de grandes tenistas, tais como Ivan Lendl, Jonh McEnroe, Stefan Edberg e Boris Becker, no sector masculino, e de Steffi Graf, Martina Navratilova, Chris Evert e Gabriela Sabatini, no sector feminino.

WTA Open Miami (EUA) – 19/03 a 01/04/2007

Trata-se do 5º melhor torneio do mundo, após os quatro Grand-Slam, com distribuição de prémios no total de USD 3.450.000,00.

Durante esta semana, vi na Eurosport os seguintes encontros:

26/03 1/8 Justine Henin (BEL) vs Vera Zvonareva (RUS) 6-3 6-2
27/03 1/8 Serena Williams (EUA) vs Maria Sharapova (RUS) 6-1 6-1
28/03 1/4 Shahar Peer (ISR) vs Tathiana Garbin (ITA) 6-0 6-3
31/03 Final Serena Williams (EUA) vs Justine Henin (BEL) 0-6 7-5 6-3

--> No 1º set, a americana esteve 'ausente' do jogo. No 2º set, Justine Henin poderia ter fechado o encontro, pois esteve a servir com 5-4 a seu favor e 40-15 para vencer o décimo jogo, acabando, no entanto, por Serena Williams salvar dois match-points e, depois, ganhar a partida. No set decisivo, Serena Williams aproveitou o maior número de erros directos da belga e acabou por vencer o encontro.

Nota: Tenho de referir que sou fã da Justine Henin, pois é uma jogadora de extraordinária qualidade em todos os domínios do jogo de ténis.

Os resultados da semana

- Semana 13 – 26/03 a 01/04/2007


26/03 2ª Tretas vs Adv.ES 6-2 6-2 Duração: 1h30
29/03 6ª Tretas vs Adv.ES 7-6 6-2 Duração: 1H40
Torneio “Praia das Rosas” – Miramar
01/04 dom. Adv.RS vs Tretas 6-1 6-4 Duração: 1H40 2ª ronda