sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Encruzilhada


Algumas vezes somos confrontados com as nossas próprias incertezas quanto ao caminho a seguir na vida. Ou, dito de outro modo, há momentos em que temos dúvidas em relação às opções a tomar para o nosso futuro no âmbito pessoal, familiar, social ou profissional. Ao longo da nossa vivência, connosco próprios ou com os outros, deparamo-nos com diversas encruzilhadas de diferentes níveis de dificuldade para ultrapassá-las.

Nessas alturas, a questão é: que rumo tomar? Desde que seja possível e ajustado ao que está em causa, é evidente que deve-se ponderar com tempo e bom senso. Mas o pior procedimento é ficar parado como um tolo no meio da ponte, vazio de ideias ou ausente nas decisões. Não é beneféfico para quem está em jogo, quer sejamos apenas nós ou hajam também outros, deixar o tempo cristalizar situações pela indefinição de vontades ou pela falta de atitudes. É que nesses casos, mais tarde ou mais cedo, a sociedade cobrar-nos-á uma orientação de mais difícil resolução. Por isso, é sempre melhor decidir atempadamente para que lado vamos orientar o curso do nosso destino. É sempre preferível, sem demoras escusadas, traçar um rumo: em frente, nunca para trás dado que não podemos retroceder no tempo. É sempre aconselhável um passo decisivo para sair da encruzilhada.



E se depois concluírmos que não foi o caminho mais acertado?... Aí paciência! É que ninguém é perfeito!

Ou como diria o meu tio Fabiano: não olhes para o que eu digo, nem olhes para o que eu faço!...
[1]




Nota:
[1]- Adaptação da fórmula com que Edson Athayde terminas as suas crónicas.

1 comentário:

Unknown disse...

Estás na trilha certa, e já denoto a tua evolução. Expansão de consciência... Belo post. Até já!