tretas -> ardis, manhas; palavreados; lérias; palanfrórios; e coisas sem importância [algumas vezes com...]
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Não sejas parvo!...
Sinto que não vou ser original com este post. É que a questão que aqui vou aflorar já anda aí na boca de todos, principalmente dos jovens que sentem o seu futuro sem perspectivas, sem emprego, sem meios para delinear o seu projecto a solo ou a dois, isto é, que vislumbram um futuro sem futuro.
Mas, mesmo assim, correndo o risco de não ser bem entendido no meu intuito, aqui fica este registo.
Parva Que Eu Sou
Deolinda
Sou da geração sem remuneração
E não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
Já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’,
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou!
Filhos, marido, estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar,
Que parva que eu sou!
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na tv.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
Que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar.
Não sejas parvo!...
Manifesta-te! Agita-te! Não baixes os braços! Luta por um futuro melhor! Luta por ti! E luta também pelos que ficam apenas a queixar-se! Luta sempre!
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1 comentário:
Haverá algum post original, Nandokas?
Não creio...
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